terça-feira, 22 de março de 2022

CONSTRUIR PELA BASE A GREVE DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS: ROMPER COM A PARALISIA DA CUT E SINDICATOS PARA ARRACAR O REAJUSTE SALARIAL

Os servidores federais estão organizando uma greve por tempo indeterminado nesta quarta-feira (23) para cobrar um reajuste de 19,99% no salário do governo Bolsonaro tentando assim superar a política de paralisia da burocracia sindical. O Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais) e a Fenasps (Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social) reivindicam o aumento acumulado dos últimos três anos, o arquivamento da PEC 32 (a chamada “reforma administrativa”) e a revogação da Emenda Constitucional 95/2016, do teto de gastos.

Nesta quarta-feira (16),  servidores de todas as regiões do país ocuparam a Esplanada dos Ministérios  reivindicando melhores condições de trabalho e atendimento da pauta, mas acusa o governo de ignorar os pedidos de audiência. 

O Ministério da Economia não quis receber nenhum representante do Fonasefe ou estabelecer diálogo. "Em resposta, as entidades sindicais nacionais não arredaram o pé do Ministério da Economia, e vão organizar diariamente vigílias até 23 de março, dia apontado como início da Greve Geral no Serviço Público", diz a Fenasps. É preciso romper com a paralisia da CUT e dos sindicatos para arrancar o reajuste salarial do governo Bolsonaro.

Defendemos uma greve unificada dos servidores públicos federais para derrotar o arrocho salarial imposto por Bolsonaro. Para isso é preciso romper com a paralisia da CUT, Condsef e dos sindicatos que desejam fazer da mobilização do funcionalismo palanque eleitoral para Lula e as candidaturas petistas!