quinta-feira, 10 de março de 2022

OTANEWS MONTA FARSA SOBRE ATAQUE A MATERNIDADE: “HOSPITAL” HAVIA SIDO TRANSFORMADO EM UMA INSTALAÇÃO MILITAR POR BANDOS NEONAZISTAS

O vice-representante russo na Organização das Nações Unidas (ONU), Dmitry Polyansky disse que é alarmante que a entidade esteja espalhando uma farsa sobre o suposto ataque a civis em Mariupol. Em uma publicação em suas redes sociais, Dmitry Polyansky disse que há uma farsa por trás do discurso veiculado pela imprensa ocidental "de que civis foram atacados em um hospital em Mariupol". "É assim que nascem as notícias falsas. Em nossa declaração de 7 de março, alertamos que este hospital havia sido transformado em uma instalação militar por radicais. É muito alarmante que a ONU esteja distribuindo essas informações sem verificação", escreveu Polyansky.

Hoje (9), mais cedo, o secretário-geral da ONU, António Guterres comentou o ataque a um hospital em Mariupol, "onde estão localizados os departamentos de maternidade e infantil". Guterres observou que os civis pagam o preço mais alto por uma guerra que não tem nada a ver com eles. Ele ainda pediu o fim da violência. Em 7 de março, o representante permanente da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, disse que os moradores de Mariupol relataram que, "depois de expulsar todo o pessoal da maternidade no hospital, as forças armadas da Ucrânia fizeram uma posição de tiro a partir dele". Além disso, como também apontou o representante russo, "os radicais destruíram completamente um dos jardins de infância da cidade".

Horas antes do ataque condenado pelo governo ucraniano, a representante oficial da diplomacia russa, Maria Zakharova, também acusou a Ucrânia de estabelecer posições de combate na região do hospital e em outras áreas atingidas. Em um pronunciamento, Zakharova disse que, "em Mariupol, os batalhões nacionais ucranianos estão expulsando funcionários e pacientes da maternidade, e fazendo das salas posições de combate".

Ela ainda afirmou que havia "vários vídeos refutando as versões falsas ucranianas, confirmando que os crimes de Kiev contra seus próprios cidadãos são abundantes e estão em domínio público".