OTAN ARMA NOVA PROVOCAÇÃO CONTRA RÚSSIA: ALIANÇA IMPERIALISTA INICIA EM MEIO A GUERRA DA UCRÂNIA EXERCÍCIOS MILITARES
(“COLD RESPONSE 2022”) COM 30 MIL SOLDADOS
A Noruega recebe nesta semana mais de 30 mil soldados de quase todos os países da OTAN em exercícios militares. As manobras bélicas durarão um mês e ocorrerão próximo fronteira entre a Noruega e a Rússia, perto do Ártico. Segundo o site da OTAN "Nas próximas semanas, as forças armadas aliadas e parceiras percorrerão o vasto deserto, realizarão exercícios de tiro real, pularão em lagos gelados e muito mais. Trata-se de treinar habilidades vitais, garantir que nossas forças armadas estejam preparadas para responder a qualquer ameaça ou crise – e manter nossos países e pessoas em segurança. O Cold Response 2022 está reunindo aliados da Europa e da América do Norte, demonstrando o vínculo transatlântico duradouro no coração da OTAN". Eles se concentrarão em praticar a defesa da Noruega contra supostos ataques aéreos, marítimos e terrestres. Os países vizinhos da região, Suécia e Finlândia, não são membros da OTAN, mas participam com suas Forças Armadas nessas manobras que são uma clara provoação contra Putin.
Suécia e Finlândia estudam há semanas a possibilidade de pedir a adesão à OTAN, o que seria praticamente automático porque reúnem todas as condições e na prática se comportam como membros da Aliança Atlântica imperialista. Os dois governos pediram ainda esta semana à União Europeia que se prepare para ativar a sua cláusula de defesa mútua, semelhante à que a OTAN tem, e que obrigaria os outros 25 países da União Europeia a virem em defesa destes dois se sofressem uma ataque externo.
As manobras, batizadas de “Cold Response” (resposta ao
frio), ocorrem em parte em território norueguês e em parte no Atlântico e no
Ártico. Cerca de 14.000 soldados terrestres, 8.000 marinheiros e 8.000 da força
aérea participam deles.
Desde então, mais manobras militares começaram a ser
realizadas e tropas e meios militares foram implantados em países como Estônia,
Lituânia, Letônia, Polônia ou Romênia. As manobras, segundo a OTAN, estão a ser
realizadas para testar a capacidade de ação conjunta dos Exércitos dos
Estados-Membros e, devido ao cenário e que o inverno ainda não acabou, para
testar a capacidade de muitos exércitos da OTAN desacostumados a tal climas,
para operar em temperaturas abaixo de zero.
Os países escandinavos têm Forças Armadas mais poderosas, mas a OTAN olha com preocupação sobretudo para a situação do Báltico. Estônia, Letônia e Lituânia faziam parte da União Soviética. Juntos, os três países mal chegam a seis milhões de habitantes e nem têm Força Aérea. Sua vigilância aérea vem sendo realizada desde 2004, por sua vez, por outros países da OTAN. Neste momento a Bélgica, que deu a volta depois de Espanha e Itália nos dois últimos trimestres de 2021 e que será substituída em abril pela Dinamarca.