terça-feira, 15 de março de 2022

O CAPACHO NEOFASCISTA DE BIDEN: BOLSONARO OFERECE PETRÓLEO BARATO PARA OS EUA. CASA BRANCA ENFRENTA ESCASSEZ DE ÓLEO CRU COM A GUERRA DA UCRÂNIA

O governo neofascista Bolsonaro, capacho do imperialismo ianque, deu aval ao aumento da produção de petróleo (óleo cru) no país para resolver o problema de alta dos preços dos combustíveis dos EUA, causada pelo criminoso embargo determinado pela Casa Branca ao consumo de Petróleo russo. Biden também tentou recorrer ao governo da Venezuela para retomar o fornecimento do óleo cru aos EUA.

A razão do desespero da compra de petróleo por parte dos EUA, é porque a Casa Branca ficou em apuros depois da medida de embargo contra a Rússia. Biden procurou até a Venezuela, que também era embargada pelos ianques, para pedir socorro diante da alta dos preços dos combustíveis no mercado americano. O chefe subalterno do Planalto na mesma hora se ofereceu para aumentar a produção da Petrobras, vendendo nosso óleo cru por um preço abaixo da cotação de mercado, enquanto importa combustíveis refinados dos EUA a valores superfaturados, gerando a sequência de aumentos da gasolina e diesel nas bombas dos postos brasileiros.

As sanções econômicas impostas pelos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) fizeram com que os EUA corressem atrás do petróleo de outros países produtores para garantir a oferta global e reduzir os preços do barril em seu país. Até o momento, a Arábia Saudita não atendeu ao apelo dos EUA de bombear mais petróleo, assim como a maioria dos países produtores do óleo, o Brasil anunciou que atenderá o “apelo” dos EUA, o que já fez despencar a cotação das ações da Petrobras na Bolsa de Valores.

A capacidade de refino do Brasil é de 2,3 milhões de barris por dia e o consumo do país está também nesta mesma faixa, mas a sabotagem do governo neoliberal da petista Dilma, desativando a construção de novas refinarias (inclusive em adiantada fase de conclusão, como o Comperj) fez com que as atuais refinarias, já muito sucateadas, tenham de 25 a 30% de ociosidade, obrigando o país a importar 500 mil barris de derivados por dia. Além disso o atual governo neofascista (seguindo a linha do governo golpista de Temer) decidiu vender as poucas refinarias que o país tem. Uma das refinarias privatizadas, a RLAM (Refinaria Landulpho Alves), da Bahia, agora nas mãos de um grupo árabe, já está cobrando preços mais altos do que a própria Petrobrás.