KIM JONG ALERTA OS EUA: “ESTAMOS PREPARADOS PARA UM CONFRONTO EM LARGA ESCALA”
O governo do Estado Operário da Coréia do Norte confirma o lançamento de um novo míssil Hwasong-17 como parte de seus preparativos para um “confronto em larga escala” com os Estados Unidos. Referindo-se ao lançamento do míssil balístico intercontinental “Hwasong-17” detectado pela Coréia do Sul na última quinta-feira(24/03),o líder norte-coreano Kim Jong-un declarou que a arma “tornará novamente o mundo inteiro claramente ciente do poder de nossas forças armadas estratégicas”.
“Nossas forças de defesa nacionais terão capacidades militares e técnicas formidáveis, que não serão afetadas por nenhuma ameaça militar ou chantagem, e permanecerão totalmente preparadas para um confronto em larga escala com os imperialistas americanos”, enfatizou Kim, segundo a Agência Central de Notícias Coreana (KCNA) informou na sexta-feira passada(25/03).
Kim também especificou que a Força Estratégica da Coréia do Norte estará totalmente pronta para “controlar completamente e conter quaisquer tentativas militares perigosas por parte dos imperialistas americanos”. Segundo a agência estatal norte-coreana, o próprio Kim ordenou o lançamento do míssil balístico intercontinental “Hwasong-17” (ICBM), que voou 1090 quilômetros, a uma altitude máxima de 6248 quilômetros, antes de cair no Mar Oriental ou Mar do Japão.
A Casa Branca e o governo fantoche da Coréia do Sul em 11 de março acusaram Pyongyang de testar um novo sistema ICBM durante dois testes de mísseis em 27 de fevereiro e 5 de março para testar a tecnologia ligada ao míssil “Hwasong-17”. Isto apesar da informação da Coréia do Norte de que os testes foram um teste para desenvolver satélites de “reconhecimento”. Pyongyang lançou nove projéteis a partir de 14 de março, incluindo um míssil balístico de alcance intermediário “Hwasong-12” capaz de transportar uma ogiva nuclear e com alcance máximo estimado de 4.500 km (2.800 milhas).
O regime da Coréia do Norte afirma que está reforçando suas capacidades militares como medida defensiva contra as manobras de seu “maior inimigo, os Estados Unidos” e seu aliado títere, o governo de Seul. Os Marxistas Leninistas que mantém divergências programáticas profundas com o partido stalinista dirigido por Kim Jong, apoiam incondicionalmente a ofensiva militar do Estado Operário coreano contra o imperialismo ianque e seus acólitos na região.