quinta-feira, 31 de março de 2022

BOLSONARO CAPACHO SERVIL DOS LUCROS DA BIG PHARMA: GOVERNO AUTORIZA AUMENTO DE 11% NO PREÇO DOS MEDICAMENTOS 

O governo neofascista, capacho das grandes corporações da indústria farmacêutica, autorizou um reajuste dos preços dos medicamentos que devem ser reajustados em 10,89%, segundo informou o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos). O novo aumento vai encarecer ainda mais o custo de vida da população pobre e principalmente dos idosos, cujos salários e aposentadorias estão sendo assaltados pela disparada da inflação. Depois de comprometer as reservas do Tesouro Nacional comprando(com preços superfaturados) as “eternas”  doses das vacinas experimentais e inúteis da Big Pharma contra a Covid, agora o governo decide extorquir a população com este aumento absurdo, tudo em nome dos lucros das corporações imperialistas.

O Sindusfarma, entidade das empresas do setor, destaca em nota oficial, que, pela lei, a recomposição anual de preços poderá ser aplicada a partir desta quinta-feira (31/03), “em cerca de 13 mil apresentações de medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro”. No ano passado, o governo Bolsonaro já havia autorizado uma alta de até 10,08% para os medicamentos, ante uma inflação de 4,52% no ano anterior.

Em uma etapa de aguçamento da crise capitalista, o custo de vida da população está ainda mais caro frente à disparada nos preços dos alimentos, combustíveis, da energia elétrica e da alta nos aluguéis. Em três anos, o IPCA, que mede a inflação oficial, disparou: fechou 2019 em alta de 4,31%, em 2020, passou para 4,52%, e em 2021, acumulou alta de 10,06%, o pior resultado desde 2015.

No governo Bolsonaro, um gerente servil dos rentistas internacionais, a renda do brasileiros desabou mais de 10%. Dos novos empregos que se apresentam em uma economia estagnada, mais de 70% estão no trabalho precário e com salários menores. Atualmente, são 12 milhões de desempregados no país, 38,5 milhões de trabalhadores informais, 25,6 milhões de pessoas vivendo de “bico”, 6,9 milhões de pessoas trabalham menos horas do que precisam e 4,8 milhões de brasileiros desistiram de procurar emprego, segundo dados oficiais recentes do próprio IBGE.