sábado, 19 de março de 2022

APÓS A DESTRUIÇÃO DA ANTIGA IUGOSLÁVIA: ESTADO FANTOCHE DE KOSOVO QUER ENTRAR NA OTAN 

Após a guerra na Ucrânia, a OTAN está pressionando para forçar novas incorporações, como o Estado fantoche que eles criaram em Kosovo, após os covardes bombardeios na guerra imperialista contra a Iugoslávia. Normalmente, um país enclave criado pela OTAN, como Kosovo, quer se juntar à OTAN, embora já existam muitas tropas da OTAN em seu território.

Se a Irlanda e a Áustria não consideram entrar na Aliança imperialista, pelo menos por enquanto, outros como Kosovo estão dispostos a dar o passo. A Finlândia tem considerado a possibilidade de aderir à OTAN sem decidir tomar as medidas necessárias. A opinião pública na Finlândia está muito dividida. De acordo com uma pesquisa do Instituto Taloustutkimus, 62% dos finlandeses estariam dispostos a que seu país se juntasse à Aliança e, assim, abandonasse sua tradição de não alinhamento.

A porcentagem de apoiadores da adesão à OTAN é ainda menor na Suécia, onde uma pesquisa do Instituto Demoskop mostrou que 51% dos entrevistados acreditam que seu país deveria aderir à OTAN. Se a Finlândia e a Suécia decidirem aderir à organização imperialista atlântica, a sua entrada deverá ser relativamente rápida, devido à sua adesão à União Europeia. No entanto, a situação é muito diferente para o Kosovo, que tem toda a intenção de aderir à OTAN. Isso exigirá uma revisão dos procedimentos atualmente em vigor.

“Nesta situação excepcional, não podemos nos comportar como de costume. Portanto, a adesão à União Europeia e à OTAN não pode ser feita da mesma forma que no passado", declarou  Albin Kurti, Primeiro-Ministro do Kosovo. "É imperativo que Bruxelas, como capital da OTAN e da União Europeia, repense uma nova forma de expansão nos Balcãs Ocidentais", afirmou Albin em 9 de março.

Essa insistência em aderir à OTAN e à União Européia se explica pelo fato de Pristina temer a atitude da Sérvia, aliada da Rússia, e uma nova desestabilização dos Balcãs Ocidentais. De qualquer forma, essas são as justificativas dadas pelo presidente do Kosovo, Vjosa Osmani Sadriu, em carta endereçada ao seu mestre Biden, para obter o apoio dos Estados Unidos para facilitar a adesão à OTAN.

"Estamos expostos aos esforços persistentes da Rússia para minar Kosovo e desestabilizar todos os Balcãs Ocidentais", escreveu Sadriu. Por esta razão, "a adesão do Kosovo à OTAN tornou-se um imperativo", argumentou. "Expressamos nossa esperança e expectativa de que os Estados Unidos usem sua influência para apoiar e avançar ativamente o complexo processo de adesão de Kosovo à OTAN", continuou o presidente kosovar.

A petição de Pristina tem poucas chances de sucesso. Esta província sérvia, que proclamou a sua independência em 2008, teria de ser reconhecida por todos os membros da Aliança.  Este não é o caso, uma vez que a Espanha, a Roménia, a Grécia e a Eslováquia não reconhecem o Kosovo.  No entanto, como a regra da unanimidade é necessária para acolher um novo membro da OTAN, o desejo de Pristina é irrealizável em seu estado atual.

O enclave de Kosovo na verdade não precisa se juntar à OTAN porque as tropas da OTAN já foram enviadas para lá desde a repartição da antiga Iugoslávia em 1999, de acordo com a Resolução 1244 do Conselho de Segurança da ONU. Os Estados Unidos mantêm ali uma presença militar considerável, equivalente a um batalhão com grande capacidade de ataque bélico.

 

Após a guerra na Ucrânia, a OTAN está pressionando para forçar novas incorporações, como o Estado fantoche que eles criaram em Kosovo, após os covardes bombardeios na guerra imperialista contra a Iugoslávia. Normalmente, um país enclave criado pela OTAN, como Kosovo, quer se juntar à OTAN, embora já existam muitas tropas da OTAN em seu território.

Se a Irlanda e a Áustria não consideram entrar na Aliança imperialista, pelo menos por enquanto, outros como Kosovo estão dispostos a dar o passo. A Finlândia tem considerado a possibilidade de aderir à OTAN sem decidir tomar as medidas necessárias. A opinião pública na Finlândia está muito dividida. De acordo com uma pesquisa do Instituto Taloustutkimus, 62% dos finlandeses estariam dispostos a que seu país se juntasse à Aliança e, assim, abandonasse sua tradição de não alinhamento.

A porcentagem de apoiadores da adesão à OTAN é ainda menor na Suécia, onde uma pesquisa do Instituto Demoskop mostrou que 51% dos entrevistados acreditam que seu país deveria aderir à OTAN. Se a Finlândia e a Suécia decidirem aderir à organização imperialista atlântica, a sua entrada deverá ser relativamente rápida, devido à sua adesão à União Europeia. No entanto, a situação é muito diferente para o Kosovo, que tem toda a intenção de aderir à OTAN. Isso exigirá uma revisão dos procedimentos atualmente em vigor.

“Nesta situação excepcional, não podemos nos comportar como de costume. Portanto, a adesão à União Europeia e à OTAN não pode ser feita da mesma forma que no passado", declarou  Albin Kurti, Primeiro-Ministro do Kosovo. "É imperativo que Bruxelas, como capital da OTAN e da União Europeia, repense uma nova forma de expansão nos Balcãs Ocidentais", afirmou Albin em 9 de março.

Essa insistência em aderir à OTAN e à União Européia se explica pelo fato de Pristina temer a atitude da Sérvia, aliada da Rússia, e uma nova desestabilização dos Balcãs Ocidentais. De qualquer forma, essas são as justificativas dadas pelo presidente do Kosovo, Vjosa Osmani Sadriu, em carta endereçada ao seu mestre Biden, para obter o apoio dos Estados Unidos para facilitar a adesão à OTAN.

"Estamos expostos aos esforços persistentes da Rússia para minar Kosovo e desestabilizar todos os Balcãs Ocidentais", escreveu Sadriu. Por esta razão, "a adesão do Kosovo à OTAN tornou-se um imperativo", argumentou. "Expressamos nossa esperança e expectativa de que os Estados Unidos usem sua influência para apoiar e avançar ativamente o complexo processo de adesão de Kosovo à OTAN", continuou o presidente kosovar.

A petição de Pristina tem poucas chances de sucesso. Esta província sérvia, que proclamou a sua independência em 2008, teria de ser reconhecida por todos os membros da Aliança.  Este não é o caso, uma vez que a Espanha, a Roménia, a Grécia e a Eslováquia não reconhecem o Kosovo.  No entanto, como a regra da unanimidade é necessária para acolher um novo membro da OTAN, o desejo de Pristina é irrealizável em seu estado atual.

O enclave de Kosovo na verdade não precisa se juntar à OTAN porque as tropas da OTAN já foram enviadas para lá desde a repartição da antiga Iugoslávia em 1999, de acordo com a Resolução 1244 do Conselho de Segurança da ONU. Os Estados Unidos mantêm ali uma presença militar considerável, equivalente a um batalhão com grande capacidade de ataque bélico.