domingo, 20 de março de 2022

“CABEÇA DE PONTE” DO IMPERIALISMO: LITUÂNIA CONSTRÓI CAMPOS MILITARES PARA ABRIGAR TROPAS DA OTAN

A OTAN está determinada a criar um barril de pólvora ao longo das fronteiras da Rússia, onde milhares de tropas e equipamentos militares estão chegando. Os governso capachos dos países bálticos acreditam que assim garantem sua "independência", que nada mais é do que submissão aos Estados Unidos. "Estamos preparados para receber mais tropas dos EUA e as consideramos o melhor impedimento aqui", disse a primeira-ministra lituana, Ingrida Simonyte.

"Criaremos três novos acampamentos militares para abrigar nossos aliados na Lituânia: reforços serão hospedados em Marijampole, Kazlu Ruda e Pabrade, onde um batalhão de tanques americano está em rotação desde 2014", disse o Ministério da Defesa da Lituânia.

Os novos acampamentos militares serão instalados no quartel do exército lituano para garantir o apoio do país anfitrião da OTAN aos aliados que estão implantados no seu território.

Os Estados Unidos apoiam o envio de tropas para a Europa Oriental. O general Mark Milley, presidente do Estado-Maior Conjunto, declarou em 6 de março que mais tropas americanas chegariam à Lituânia. Parte dos 3.500 soldados dos EUA posicionados no flanco leste da OTAN será transferido para a Lituânia.

Eles também estão implantando radares antimísseis e de defesa aérea, sistemas de defesa aérea de curto alcance e canhões de artilharia autopropulsados. "Atualmente, as tropas estão posicionadas aqui", disse Milley a repórteres na área de treinamento militar de Pabrade, no distrito de Svencionys, ao norte de Vilnius.

A brigada militar americana está chegando à Alemanha, onde receberá as armas necessárias dos arsenais. O general Tod Wolters, comandante da OTAN na Europa, e o general Christopher G. Cavoli vão distribuí-los a diferentes países. "A Lituânia é uma delas", acrescentou Milley.

O número exato de tropas que devem ser enviadas para as fronteiras da Rússia está sendo debatido.

O general John S. Kolasheski, comandante do V Corpo do Exército dos EUA, disse que foi decidido implantar radares de defesa aérea e antimísseis, sistemas de defesa aérea de curto alcance e instalações de artilharia autopropulsada na Lituânia.

Segundo o general Valdemaras Rupsys, comandante do exército lituano, os imperialistas "nos asseguram que não estamos sozinhos, que podemos conter e, na pior das hipóteses, defender nosso país".

Os Estados Unidos ditam à Lituânia como, quando e onde defender o país, quanto dinheiro gastar no rearmamento, quantas estruturas militares construir, etc.