YOUTUBE CENSURA DOCUMENTÁRIO
“UCRÂNIA EM CHAMAS” DE OLIVER STONE: MONOPÓLIOS DA COMUNICAÇÃO ATUAM
COMO “SOLDADOS” DA OTAN
O Youtube censurou “Ucrânia em chamas”, o documentário de Oliver Stone. Naturalmente, os monopólios tecnológicos se colocam a serviço de seus mestres da OTAN. Stone pediu aos usuários para baixar o documentário e publicá-lo em todos os lugares. "Como detentor de direitos autorais, oferecemos a você: todas as pessoas agora são detentoras de direitos autorais." O diretor de cinema americano não é novo no cinema político e documental. Em "Ucrânia em chamas" ele analisa o que causou a guerra, que não são apenas fatores que têm a ver com o presente, pois sua gestação está intimamente ligada a um passado sangrento.
Entre as pessoas que Stone entrevista em seu documentário estão o ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovych, Putin e também o ex-ministro do Interior ucraniano Vitali Zakharchenko. Antes da exibição pública do documentário, surgiram inúmeras petições na Internet e em não poucos meios de comunicação, liderados pelo próprio governo golpista ucraniano, exigindo a proibição do documentário, por deturpar fatos históricos, "podendo provocar distúrbios em massa na Ucrânia”, disseram eles.
O filme, no entanto, nada mais é do que um relato histórico e, também, atual que desde 1946 a Agência Nacional de Inteligência Americana (ANI) vem colaborando estreitamente com organizações nacionalistas ucranianas contra a URSS, usando-as como instrumentos de contra-espionagem. , como comprovam inúmeros documentos hoje desclassificados pela própria CIA, que revelam o sentido e a direção de suas atividades.
Stone tem imagens documentais de como, desde o final de 1941, os nacionalistas ucranianos exterminaram entre 150.000 e 200.000 judeus na área ocupada pelo Terceiro Reich. Desde 2004, a Ucrânia tornou-se uma plataforma para a agressão da OTAN contra a Rússia. Ao longo do documentário, muitas das perguntas que nos são feitas sobre uma Ucrânia cuja história tínhamos poucas notícias, são gradualmente esclarecidas.
