segunda-feira, 7 de março de 2022

NOTÍCIA DO “INSUSPEITO” THE TIMES: MERCENÁRIOS OCIDENTAIS COBRAM 2 MIL DÓLARES POR DIA PARA COMBATER AS TROPAS RUSSAS

Segundo o artigo do “insuspeito” The Times britânico (04.02) intitulado “Guerra na Ucrânia: Mercenários ocidentais cobram US$ 2.000 por dia para combater Putin. Empresas privadas estão recrutando ex-soldados para operações na Ucrânia”. A reportagem afirma “O trabalho não é isento de riscos, mas, com quase US$ 60.000 por mês, o salário é bom. Os candidatos devem ter pelo menos cinco anos de experiência militar na Europa Oriental, ser habilidosos em reconhecimento, ser capazes de conduzir operações de resgate com ‘pouco ou nenhum apoio’ e conhecer o armamento da era soviética. Quem paga essa "conta"? A OTAN e seus países associados, of course!... E a esquerda OTANista ainda diz que a aliança imperialista não está envolvida "diretamente" na guerra!

À medida que os mercenários ocidentais se juntam à luta contra as forças russas na Ucrânia, o The Times soube que os empreiteiros estão recrutando ex-agentes militares para operações secretas dentro do país. Os anúncios de recrutamento publicados online têm procurado experiência para combate”. 

Quase 20.000 mercenários estrangeiros estão buscando lutar ao lado das fileiras de militares ucranianos contra a Rússia, informou o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitry Kuleba.

Em uma campanha crescente por combatentes estrangeiros para o que classifica como a "defesa da pátria", o governo ucraniano anunciou, neste domingo (6), a abertura de um site para atrair mercenários ao país. Na última sexta-feira (4), o Serviço de Inteligência Externa da Rússia alertou em um comunicado que "os serviços de inteligência dos EUA e do Reino Unido transformaram, nas últimas semanas, o território polonês em um 'centro logístico' para fornecer armas e contrabandear combatentes" à Ucrânia – incluindo membros do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países), vindos da Síria supostamente treinados na base militar de Al-Tanf.

Ainda não está claro quantos forasteiros já entraram no país, mas o deslocamento estaria sendo facilitado pela suspensão da exigência de visto na Ucrânia para combatentes estrangeiros. De acordo com o jornal britânico The Times, a oferta para lutar com ucranianos seria de quase 60.000 dólares (R$ 304 mil, aproximadamente) por mês.

Neste domingo (6), o secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, afirmou, em entrevista à CNN, que os EUA têm apoiado a Polônia fornecendo caças e aviões "que os ucranianos poderiam usar". Recentemente, o Ministério das Relações Exteriores da Polônia negou a possibilidade de enviar caças à Ucrânia e afirmou que não permitirá que os países vizinhos usem seus aeroportos. "Ajudamos significativamente em muitas outras áreas", disse o ministério polonês.

Nenhum mercenário é combatente, segundo direito internacional. O Ministério da Defesa da Rússia informou, nesta quinta-feira (3), que os mercenários enviados pelo Ocidente para apoiar o governo de Kiev não podem ser considerados combatentes, segundo o direito internacional. De acordo com o ministério, eles não têm direito de receber o estatuto de prisioneiro de guerra e "o melhor que pode acontecer em caso de serem presos é enfrentarem responsabilidade criminal".

"Apelamos aos cidadãos de Estados estrangeiros que planejem ir combater pelo governo nacionalista de Kiev para pensarem várias vezes antes de partir", disse o ministério.