VOTO IMPRESSO É UTILIZADO NA VENEZUELA: NO BRASIL, ESQUERDA CRÉDULA NA DEMOCRACIA BURGUESA, REPUDIA A RECONTAGEM FÍSICA DAS ELEIÇÕES... SERIA MADURO UM BOLSONARISTA?
Na Venezuela, o voto é eletrônico. Conforme o Regulamento Geral da Lei Orgânica de Processos Eleitorais, de 2012, o eleitor dirige-se à urna, pressiona os botões referentes ao candidato, e clica, em seguida, no botão ‘Votar”. “O voto ficará depositado eletronicamente nas unidades de armazenamento do sistema automatizado de votação”, diz a legislação. Além disso, logo em seguida, um comprovante do voto é impresso. “Pressionado o botão ‘VOTAR’ na tela, a máquina de votação imprimirá um comprovante de voto, no qual deverá ser obrigatoriamente depositado pelo eleitor ou eleitora na urna, para realizar a Verificação Cidadã”. Esse método que permite a recontagem física do voto é rechaçado pela esquerda brasileira domesticada que acusa os que defendem esse recurso que preza pela segurança de "Bolsonarista". Seria o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, um seguidor do neofascista Bolsonaro?
No plebiscito mais recente na Venezuela foram utilizadas urnas eletrônicas, porém o modelo de urna escolhido, Smartmatic AES3000, possui características que as tornam muito mais confiáveis para o eleitor do que as urnas-e brasileiras. O Consejo Nacional Electoral, CNE, da Venezuela comprou 20 mil urnas-e da empresa americana Smartmatic, modelo AES3000, e mais 5 mil máquinas de leitura de impressão digital fabricadas na China. A Smarmatic ganhou a concorrência pública, entre outras, da Diebold (empresa banida da Califórnia e fornecedora das urnas-e brasileiras).
Estas urnas-e, modelo AES3000, foram
desenvolvidas para se adaptarem as novas exigências de segurança de vários
Estados dos EUA, entre eles a Califórnia e Nevada, de forma que cria a
"Cédula Conferida pelo Eleitor" (Voter Verifiable Ballot) gravando o
voto dado pelo eleitor em duas formas paralelas:
O voto virtual, gravado fora de ordem após a confirmação do
eleitor em meio digitalizado e remetido, ao final do dia, para a apuração
eletrônica já o voto real impresso, apresentado para conferência do eleitor,
que deve deposítá-lo em uma urna comum e que poderá ser utilizado para
auditoria da apuração eletrônica.
Quanto a forma de identificação do eleitor no momento da
votação, no caso da Venezuela, está foi feita pelas máquinas de reconhecimento
de impressões digitais, mas há um grande diferencial em relação ao processo
brasileiro: os equipamentos de identificação do eleitor NÃO estavam conectados
às máquinas de votar. Desta forma, ao contrário do sistema brasileiro, era
tecnicamente impossível a violação do voto por adulteração do software das
urnas-e.
O Blog da LBI avalia que para o eleitor o sistema eleitoral eletrônico com voto impresso mais confiável é o que foi implantado na Venezuela pois permite a auditoria estatística da apuração eletrônica e impossibilita a violação do voto enquanto do que o sistema brasileiro, implantando pelo TSE, não se cria condições que permitam a auditoria da apuração nem se impossibilita a violação do voto por adulteração do software.
Comprova-se a maior confiabilidade do
sistema eletrônico de coleta e apuração de votos venezuelano sobre o brasileiro
pela análise do desenrolar dos fatos após a publicação dos resultados oficiais.
Na Venezuela, a oposição direitista derrotada recentemente declarou não confiar nos resultados eletrônicos e logo se instaurou um clima de conflito civil armado. A OEA e a Fundação Carter, como observadores internacionais do imperialismo ianque, sugeriram uma auditoria da apuração eletrônica pela recontagem dos votos impressos de 1,5% das urnas-e.
Somente após a
recontagem destes votos, que confirmaram o resultado oficial, a oposição burguesa aceitou o resultado.
No Brasil as urnas eletrônicas não produzem o voto
materializado tornando impossível a auditoria da apuração eletrônica. Foram
centenas os casos de candidatos derrotados contra as previsões das pesquisas
que desejaram poder conferir os resultados, mas não tinham como questionar o
circo eleitoral da democracia burguesa que a esquerda burguesa como PT e PSOL é tão crédula!