terça-feira, 19 de abril de 2022

APÓS MUITOS “VACILOS” PARA LIQUIDAR O ARÍETE DA OTAN: RÚSSIA ANUNCIA UMA NOVA FASE EM SUA OPERAÇÃO MILITAR NA UCRÂNIA

A Rússia inicia uma nova fase da operação militar na Ucrânia, afirmou o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, nesta terça-feira (29/04). "Esta operação vai continuar, a próxima fase desta operação começa agora", declarou Lavrov durante uma entrevista ao “India Today”, acrescentando que "este será um momento importante de toda a operação especial". No contexto desta declaração, Sergey enfatizou novamente que a operação militar visa alcançar a plena libertação das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk.

No âmbito desta entrevista, Lavrov enfatizou que a Rússia não planeja usar armas nucleares na Ucrânia.  "Trata-se apenas de armas convencionais", disse ele. Comentando as observações do presidente neofascista ucraniano, Vladimir Zelensky, sobre os supostos planos da Rússia de usar armas nucleares, o ministro das Relações Exteriores russo disse que o líder ucraniano "diz muitas coisas", dependendo "do que ele bebe".  Ele afirmou que é difícil comentar as afirmações de Zelensky porque ele muda constantemente seu ponto de vista.

Além disso, Sergey repetiu que Moscou não tem intenção de mudar o poder na Ucrânia. "Queremos que os ucranianos decidam por si mesmos como querem continuar vivendo. Queremos que as pessoas tenham liberdade de escolha", declarou o chanceler russo.

Nesta terça-feira, o Ministério da Defesa russo voltou a propor aos militares e mercenários ucranianos bloqueados na metalúrgica Azovstal em Mariupol que cessem as hostilidades e deponham as suas armas para preservar as suas vidas. "Tendo em conta a situação catastrófica na fábrica metalúrgica Azovstal, e guiados por princípios puramente humanos, as Forças Armadas russas mais uma vez oferecem aos militantes de batalhões nacionalistas e mercenários estrangeiros para cessar as hostilidades e depor as armas a partir das 12h00 de Moscou em abril 19 de fevereiro de 2022", anunciou o chefe do Centro Nacional Russo de Gerenciamento de Defesa, coronel-general Mikhail Mizintsev.

O oficial superior especificou que a Rússia "garante a cada um [dos entregues] a preservação da vida e o respeito a todas as normas da Convenção de Genebra sobre o tratamento dos prisioneiros de guerra, como já aconteceu com seus companheiros que anteriormente se renderam em Mariupol”.

O governo Putin vem cometendo uma série de erros militares e políticos em sua iniciativa para derrotar o avanço do imperialismo no território ucraniano, o principal deles é postergar o defenestramento definitivo das forças nazistas, que estão sendo armadas pela OTAN. Não é hora de oferecer um “armistício” ao batalhão Azov, o momento exige sua eliminação física completa!