APÓS MUITOS “VACILOS” PARA LIQUIDAR O ARÍETE DA OTAN: RÚSSIA
ANUNCIA UMA NOVA FASE EM SUA OPERAÇÃO MILITAR NA UCRÂNIA
A Rússia inicia uma nova fase da operação militar na Ucrânia, afirmou o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, nesta terça-feira (29/04). "Esta operação vai continuar, a próxima fase desta operação começa agora", declarou Lavrov durante uma entrevista ao “India Today”, acrescentando que "este será um momento importante de toda a operação especial". No contexto desta declaração, Sergey enfatizou novamente que a operação militar visa alcançar a plena libertação das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk.
No âmbito desta entrevista, Lavrov enfatizou que a Rússia
não planeja usar armas nucleares na Ucrânia.
"Trata-se apenas de armas convencionais", disse ele.
Comentando as observações do presidente neofascista ucraniano, Vladimir
Zelensky, sobre os supostos planos da Rússia de usar armas nucleares, o
ministro das Relações Exteriores russo disse que o líder ucraniano "diz
muitas coisas", dependendo "do que ele bebe". Ele afirmou que é difícil comentar as
afirmações de Zelensky porque ele muda constantemente seu ponto de vista.
Além disso, Sergey repetiu que Moscou não tem intenção de
mudar o poder na Ucrânia. "Queremos que os ucranianos decidam por si
mesmos como querem continuar vivendo. Queremos que as pessoas tenham liberdade
de escolha", declarou o chanceler russo.
Nesta terça-feira, o Ministério da Defesa russo voltou a
propor aos militares e mercenários ucranianos bloqueados na metalúrgica
Azovstal em Mariupol que cessem as hostilidades e deponham as suas armas para
preservar as suas vidas. "Tendo em conta a situação catastrófica na
fábrica metalúrgica Azovstal, e guiados por princípios puramente humanos, as
Forças Armadas russas mais uma vez oferecem aos militantes de batalhões
nacionalistas e mercenários estrangeiros para cessar as hostilidades e depor as
armas a partir das 12h00 de Moscou em abril 19 de fevereiro de 2022",
anunciou o chefe do Centro Nacional Russo de Gerenciamento de Defesa,
coronel-general Mikhail Mizintsev.
O oficial superior especificou que a Rússia "garante a
cada um [dos entregues] a preservação da vida e o respeito a todas as normas da
Convenção de Genebra sobre o tratamento dos prisioneiros de guerra, como já
aconteceu com seus companheiros que anteriormente se renderam em Mariupol”.
O governo Putin vem cometendo uma série de erros militares e
políticos em sua iniciativa para derrotar o avanço do imperialismo no
território ucraniano, o principal deles é postergar o defenestramento
definitivo das forças nazistas, que estão sendo armadas pela OTAN. Não é hora
de oferecer um “armistício” ao batalhão Azov, o momento exige sua eliminação
física completa!