O NEGÓCIO BILIONÁRIO DAS VACINAS EXPERIMENTAIS ESTÁ ATÉ
MESMO ACIMA DAS SANÇÕES ECONÔMICAS CONTRA A RÚSSIA: PFIZER E ASTRAZENECA FECHAM
NOVOS CONTRATOS COM O GOVERNO PUTIN
Por mais incrível que pareça, em meio ao maior cerco econômico dos últimos 50 anos promovido pelo imperialismo contra um país, as sanções comerciais contra a Rússia não afetaram os negócios da corporação Pfizer com o governo Putin, e o mesmo pode se dizer sobre a AstraZeneca. Portanto, quando alguns críticos da OMS&BIGPHARMA perguntaram por que durante a pandemia a Rússia manteve as mesmas ou semelhantes políticas sanitárias absurdas dos países ocidentais, você pode encontrar uma resposta neste artigo.
A Rússia foi o primeiro país do mundo a projetar uma vacina
contra o coronavírus, obviamente pelos vultuosos interesses comerciais que a
cercavam. O financiamento para a vacina Sputink veio do Russian Direct
Investment Fund (RDIF), um “fundo estatal soberano”, dando a impressão de que
era dinheiro público. Mas não foi bem assim. Em junho de 2020, o RDIF anunciou
uma parceria conjunta com a R-Pharm, uma das maiores empresas farmacêuticas
privadas da Rússia, parceira dos grandes laboratórios imperialistas.
As duas empresas trabalhariam juntas para produzir e distribuir
a vacina a partir do Gamaleya Center, instituto do Ministério da Saúde da
Rússia que aprovou a vacina em menos de dois meses, o que significa que não
houve ensaios clínicos, pois iriam experimentar diretamente na população como
todas as outras vacinas, com a ligeira atenuação de que não era uma das novas
vacinas da tecnologia mRNA.
O nome da vacina foi dado pelo diretor geral da RDIF, Kirill
Dmitriev, cientista que estudou na Universidade de Stanford graças a uma bolsa
de estudos de Soros e depois na Harvard Business School. Ele trabalhou para
Goldman Sachs e McKinsey antes de assumir as rédeas da RDIF em 2011. Dimitriev
é um clone de qualquer outro especulador ocidental e incluiu a R-Pharm no
portfólio de investimentos da RDIF.
Em 17 de julho de 2020, a AstraZeneca anunciou que a R-Pharm
se tornaria "um dos centros de produção e fornecimento de [suas] vacinas
para os mercados internacionais".
Ele levou a fabricação da nova vacina para a Rússia, de onde eram
exportados.
Portanto, a Rússia não distribuiu somente uma única vacina
contra o coronavírus, mas duas e em ambas s os interesses comerciais são os
mesmos.
O fato de não haver ensaios clínicos prévios não impediu que
RDIF, AstraZeneca, Gamaleya Center e R-Pharm assinassem um protocolo de
cooperação em dezembro de 2020, porque esta questão de vacinas, não é uma
questão sobre saúde, mas sobre muito dinheiro! Em 21 de dezembro, Putin elogiou
a parceria da AstraZeneca com a Rússia.
Dirigindo-se ao diretor da AstraZeneca, ele disse: "Gostaria de lhe
desejar sucesso não apenas no mercado russo, mas também nos mercados mundiais,
e que corresponda às suas expectativas".
Efeitos clínicos adversos pouco importam para as corporações
da Big Pharma. A RDIF não teve outra ideia senão fazer um coquetel das duas
vacinas nas quais havia investido seu dinheiro. Mas as primeiras consequências
da vacina AstraZeneca começaram a aparecer na mídia e em meados de março 20
países europeus suspenderam temporariamente sua administração devido à formação
de coágulos e hemorragias internas.
Apesar dos efeitos adversos, a RDIF não suspendeu sua
associação com a AstraZenaca e até pediu a formação de outras coalizões
semelhantes.Uma semana depois, o Ministério da Saúde da Rússia iniciou um teste
conjunto do Sputnik e da AstraZeneca. Cinco instituições médicas russas
participaram do estudo, que envolveu 150 “cobaias humanas”.
No final de julho, o RDIF publicou os resultados
preliminares do ensaio clínico realizado. Cinquenta pessoas receberam o
coquetel conjunto, que foi considerado seguro e eficaz. Dados preliminares de
um estudo paralelo realizado na Argentina mostraram resultados igualmente promissores.
No mês posterior, dados publicados pelo sistema de saúde argentino mostraram
que o Sputnik causou muitas complicações pós-vacinais.
Enquanto isso, a R-Pharm estava finalizando os preparativos
para a produção em massa do Sputnik e AstraZeneca. Em setembro, a farmacêutica
russa anunciou que havia começado a fabricar a vacina da AstraZeneca para
exportação.
No final de 2021, os cientistas da Sputnik já colaboravam
abertamente com a Pfizer e a farmacêutica Moderna. “Já temos um estudo conjunto
com a Moderna na Argentina, e agora a Argentina está estudando uma combinação
de Sputnik e Moderna. Dois outros países estão atualmente investigando uma
combinação de Pfizer e Sputnik, e acreditamos que essa combinação será muito
bem-sucedida", declarou Dmitriev em outubro.
As atuais sanções econômicas introduzidas pelo conjunto do
imperialismo em resposta à operação militar na Ucrânia não acabaram com a
associação da Rússia com grandes empresas farmacêuticas. Em plena guerra, no
final de março, a R-Pharm apresentou um pedido de registro da vacina contra o
coronavírus da AstraZeneca na Rússia, obtendo a garantia da corporação
anglo-imperialista que não haveria nenhuma interrupção dos seus negócios em
Moscou. Também em março, a agência de notícias TASS informou que a empresa
farmacêutica russa Pharmasyntez, que produz o Sputnik Light, estava iniciando a
fabricação de um medicamento contra a Covid, baseado em uma combinação de
nirmatrelvir e ritonavir, ambos fármacos da Pfizer. Para o trilionário negócio
da Pandemia, que está sob o controle direto da governança global do capital
financeiro, não estão valendo nem mesmo as duras sanções imperialistas contra a
Rússia, o que comprova cabalmente que o coronavírus foi uma tábua de salvação
para a economia capitalista em sua crise terminal.