sábado, 30 de abril de 2022

HEZBOLAH: MILHÕES DE COMBATENTES PARA LIBERTAR AL-QUDS DOS SIONISTAS 

O Dia Mundial de Al-Quds, que este ano caiu em 29 de abril, foi instituído em agosto de 1979 pelo fundador da República Islâmica do Irã, Imam Khomeini (que descanse em paz), com o objetivo de transformar a questão da Palestina em uma questão internacional. Neste dia, todos os muçulmanos e pessoas que se preocupam e lutam com a Palestina em todo o mundo marcham para expressar sua solidariedade com os palestinos, diante de décadas de ocupação do enclave sionista israelense. O Hezbolah no Líbano reitera seu apoio militar à Resistência Palestina, independentemente dos resultados das próximas eleições parlamentares no país árabe.

O Sheikh Nabil Qauq, membro do Conselho Executivo do Hezbollah, destacou nesta última sexta-feira que "qualquer que seja o resultado das eleições parlamentares do país, o Hezbollah (Movimento de Resistência Islâmica Libanesa) apoiará a Resistência Palestina antes e depois deste evento". Na sua opinião, o eixo da Resistência tornou-se um exército de milhões de combatentes que fazem o seu melhor pela libertação de Al-Quds (Jerusalém) e se preparam todos os dias para uma grande batalha.

Aludindo às tentativas de alguns países árabes de normalizar suas relações com o regime terrorista de Tel Aviv, ele indicou que o objetivo principal do "processo de normalização" é destruir a causa palestina e legitimar a ocupação israelense. Depois de considerar como "criminosas" as nações árabes que normalizaram os laços com Israel, ele enfatizou que esses países são os que incentivam o inimigo a atacar os palestinos e afirmou que, diferentemente desses traidores, os grupos da Resistência representam os árabes genuínos.

A Resistência Libanesa apresentou vários de seus candidatos às eleições legislativas do próximo 15 de maio, nas quais participará, sob o lema de proteger e construir o país, atingido pela crise econômica e política que se agravou após a criminosa megaexplosão em agosto de 2020 que destruiu o porto de Beirute.

Diante dessas eleições, o site libanês Al-Ahed informou no domingo passado que Washington e o regime de Tel Aviv dobraram a criação e o financiamento de organizações não governamentais (ONGs), cuja missão é desmoralizar o povo e atacar o Hezbollah, após o fracasso do terrorismo econômico, promovido pelos EUA contra os apoiadores da Resistência Árabe.