quinta-feira, 14 de abril de 2022

ENQUANTO O PSTU/LIT PEDE “ARMAS PARA UCRÂNIA”: TRABALHADORES ITALIANOS SE NEGAM A CARREGAR AVIÕES E NAVIOS COM ARMAS DA OTAN PARA O NEOFASCISTA ZELENSKY

Com a presença de milhares de manifestantes do movimento operário italiano, que exigiram a retirada do seu país da OTAN na noite do último domingo (10/04), acusando a aliança militar de atiçar as chamas da guerra da Ucrânia contra a Rússia, os oradores do grande comício na capital Roma condenaram o governo neofascista italiano por enviar armas e equipamentos militares para Kiev, chamando-o de “inconstitucional e contrário ao interesse nacional”.

Sindicalistas italianos lideraram a oposição maciça ao envolvimento da OTAN e da Itália no conflito militar na Ucrânia. Na semana passada, trabalhadores  do aeroporto de Pisa bloquearam a saída de um carregamento de armas mortal disfarçado de ajuda humanitária, provocando questionamentos parlamentares de oposição sobre a farsa.

O sindicato USB (Unión Sindical de Base) convocou uma nova mobilização para 22 de abril sob o lema “Abaixe os braços, aumente os salários”. "Os custos desta guerra já estão caindo pesadamente sobre os trabalhadores", declarou a direção do sindicato em um comunicado, alertando que os patrões estão usando o ataque da OTAN à Rússia como desculpa para demitir trabalhadores por causa do aumento dos custos.

"Ficar fora da guerra não é apenas uma opção, mas uma necessidade", disse a USB, acrescentando que o reacionário governo Draghi está arrastando a Itália para "uma aventura perigosa". “Mais uma vez os laços com a OTAN e as ambições da superpotência da UE estão prevalecendo sobre os interesses de nosso país. E a propaganda esmagadora está abafando todas as vozes críticas”, afirmou a liderança do sindicato.

A USB afirmou que bilhões podem ser encontrados para financiar guerras, mas ao mesmo tempo as condições de vida estão diminuindo para milhões de italianos comuns. “Quando salários, pensões, serviços, habitação e condições de vida se tornarão prioridades?”, perguntou a direção sindical.

Uma ação semelhante reuniu trabalhadores gregos que bloquearem o fluxo de ajuda militar mortal do porto de Alexandroupolis, no nordeste da Grécia, um importante centro para o envio de tropas dos EUA e da OTAN na Europa Oriental. Porém enquanto o proletariado europeu se mobiliza para barrar a ofensiva guerreirista da OTAN, à família da esquerda  revisionista, encabeçada no Brasil pelo PSTU/LIT, se concentra para pedir ajuda financeira e militar para o governo fascista de Kiev, apresentado por estes patifes revisionistas como um “herói mundial”…