ENQUANTO O PSTU/LIT PEDE “ARMAS PARA UCRÂNIA”: TRABALHADORES
ITALIANOS SE NEGAM A CARREGAR AVIÕES E NAVIOS COM ARMAS DA OTAN PARA O
NEOFASCISTA ZELENSKY
Com a presença de milhares de manifestantes do movimento operário italiano, que exigiram a retirada do seu país da OTAN na noite do último domingo (10/04), acusando a aliança militar de atiçar as chamas da guerra da Ucrânia contra a Rússia, os oradores do grande comício na capital Roma condenaram o governo neofascista italiano por enviar armas e equipamentos militares para Kiev, chamando-o de “inconstitucional e contrário ao interesse nacional”.
Sindicalistas italianos lideraram a oposição maciça ao
envolvimento da OTAN e da Itália no conflito militar na Ucrânia. Na semana
passada, trabalhadores do aeroporto de
Pisa bloquearam a saída de um carregamento de armas mortal disfarçado de ajuda
humanitária, provocando questionamentos parlamentares de oposição sobre a
farsa.
O sindicato USB (Unión Sindical de Base) convocou uma nova
mobilização para 22 de abril sob o lema “Abaixe os braços, aumente os
salários”. "Os custos desta guerra já estão caindo pesadamente sobre os
trabalhadores", declarou a direção do sindicato em um comunicado,
alertando que os patrões estão usando o ataque da OTAN à Rússia como desculpa
para demitir trabalhadores por causa do aumento dos custos.
"Ficar fora da guerra não é apenas uma opção, mas uma
necessidade", disse a USB, acrescentando que o reacionário governo Draghi
está arrastando a Itália para "uma aventura perigosa". “Mais uma vez
os laços com a OTAN e as ambições da superpotência da UE estão prevalecendo
sobre os interesses de nosso país. E a propaganda esmagadora está abafando todas
as vozes críticas”, afirmou a liderança do sindicato.
A USB afirmou que bilhões podem ser encontrados para
financiar guerras, mas ao mesmo tempo as condições de vida estão diminuindo
para milhões de italianos comuns. “Quando salários, pensões, serviços,
habitação e condições de vida se tornarão prioridades?”, perguntou a direção
sindical.
Uma ação semelhante reuniu trabalhadores gregos que
bloquearem o fluxo de ajuda militar mortal do porto de Alexandroupolis, no
nordeste da Grécia, um importante centro para o envio de tropas dos EUA e da
OTAN na Europa Oriental. Porém enquanto o proletariado europeu se mobiliza para
barrar a ofensiva guerreirista da OTAN, à família da esquerda revisionista, encabeçada no Brasil pelo
PSTU/LIT, se concentra para pedir ajuda financeira e militar para o governo
fascista de Kiev, apresentado por estes patifes revisionistas como um “herói
mundial”…