LULA E GLEISI IMPLORAM APOIO ELEITORAL DO SOLIDARIEDADE (FARSA
SINDICAL): É QUANDO OS PELEGOS TRAIDORES DA LUTA OPERÁRIA REVELAM PROFUNDA
IDENTIDADE NA DEFESA DO CAPITAL, APESAR DE ALGUMAS DIFERENÇAS DE “GRAU”
O ex-presidente Lula, pelego da colaboração de classes com verniz de “esquerda”, implorou neste sábado (16/04) o apoio do partido Solidariedade, controlado por outro velho pelego, o Paulinho da “Farsa Sindical”, para a eleição presidencial. "Todos juntos para restituir o diálogo, o respeito, os direitos dos trabalhadores e a democracia", escreveu o líder petista em sua conta no Twitter. Nesta mesma linha, um pouco mais cedo neste mesmo sábado, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, apresentada por muitos reformistas como símbolo de combatividade, defendeu entusiasticamente o ingresso do traíra da Farsa Sindical na Frente Ampla do Alckmin e Sarney: “ O Solidariedade e o companheiro Paulinho da Força são muito importantes na nossa frente pela democracia e pela reconstrução do Brasil. O adversário dos trabalhadores(as) é Bolsonaro, é Paulo Guedes e sua política neoliberal que destrói o país. A hora é de unidade pelo Brasil", escreveu a parlamentar petista no Twitter. O motivo de tanta bajulação ao Paulinho por parte dos canalhas sociais democratas do PT, foi a ameaça do Solidariedade migrar para o bloco eleitoral do neofascista Bolsonaro, particularmente no estado de São Paulo. Isso após o ato sindical de apoio a Lula, quando o próprio Paulinho esteve presente, para celebrar com os colegas pelegos do PT um novo pacto social. Paulinho já declarou publicamente que não apoiará Haddad em São Paulo e negocia a entrada do Solidariedade na coligação de Tarcísio de Freitas, o bolsonarista que disputa o Palácio dos Bandeirantes pelo partido Republicanos, da Igreja Universal. Mesmo diante de toda sinceridade do Paulinho, que ao contrário de Lula não procura mascarar sua natureza política patronal, o PT continua “lambendo” o Solidariedade, mostrando que ambos os partidos tem a mesma identidade programática na apologia do capitalismo e de sua democracia corrupta dos ricos.