terça-feira, 3 de agosto de 2021

EFEITOS DA PANDEMIA ORQUESTRADA PELO FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL: AUMENTO DA FOME EXTREMA EM 2021

O "insuspeito" Programa Mundial de Alimentos (PMA) e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), alertaram nesta segunda-feira sobre o aumento da fome extrema no mundo, onde pelo menos 23 centros populacionais vão sofrer nos próximos quatro meses. Trata-se dos efeitos econômicos da pandemia Covid-19 orquestrada pelo Fórum Econômico Mundial e  das catrástrofes humanas provocados pelas mudanças climáticas causadas pela ausência de investimento estatal na prevenção de seus efeitos sobre a humanidade, já que recursos trilionários dos Estados nacionais foram drenados para a compra das vacinas da Big Pharma.

O documento da ONU e do PMA destaca que Madagascar e Etiópia serão duas zonas de alerta vermelho, já que no segundo país pelo menos 401.000 pessoas sofrerão de fome extrema como resultado dos confrontos militares entre as tropas federais e da Eritreia. Enquanto isso, em Madagascar, estima-se que 28 mil cidadãos sofrerão com a escassez de alimentos, refletindo uma das piores secas dos últimos 40 anos, aumento dos preços dos alimentos, tempestades de areia e pragas que prejudicam as plantações.

Outros pólos de fome descritos no relatório indicam Afeganistão, Angola, República Centro-Africana, área central do Sahel, Chade, Colômbia, República Democrática do Congo, El Salvador, Honduras, Guatemala, Haiti, Quênia, Líbano, Moçambique, Mianmar , Nigéria, Serra Leoa, Libéria, bem como Somália, Sudão do Sul, Síria e Iêmen, como países com possíveis deficiências maiores.

A este respeito, em junho passado, a FAO e o PMA indicaram que 41 milhões de pessoas correm o risco de sofrer de escassez de alimentos, a menos que recebam ajuda imediata. Em 2020, 155 milhões de pessoas em 55 países enfrentavam insegurança alimentar.

Esse mapa da fome é expressão da barbárie imposta pelo modo de produção capitalista que precisa ser sepultado pela ação revolucionária das massas contra a nova ordem mundial do capital financeiro parida com a pandemia.