CHILE CAMPEÃO MUNDIAL DA VACINAÇÃO EM MASSA: ADOTOU AGORA UM RIGOROSO LOCKDOWN DEVIDO A NOVO SURTO DO COVID QUE LOTA 95% DAS UTI’S DO PAÍS. AFINAL AS VACINAS DA BIG PHARMA IMUNIZAM OU NÃO A POPULAÇÃO?
No Brasil, a esquerda reformista e domesticada pelo capital
financeiro vem sendo rebocada pela histérica campanha da mídia corporativa, em
defesa da compra de 500 milhões de doses de vacinas contra a Covid que a Big
Pharma colocou até agora no mercado mundial (Astra, Coronav, Pfizer e Jonhson).
Estes apologistas da colaboração de classes, PT, PCdoB, PSOL e PSTU, gritam
demagogicamente pelo “isolamento social” e que Bolsonaro seria um “genocida”
porque supostamente não comprou logo os milhões de vacinas que estão sendo
vendidas pelas corporações farmacêuticas imperialistas, dando pouca ou nenhuma
atenção as milhares de mortes causadas por um sistema público de saúde, sucateado há décadas e que tem UTI’s
mal equipadas e lotadas com 90% de sua capacidade há pelo menos 30 anos!
Pois bem... em nosso vizinho e querido Chile, também governado por um neofascista, herdeiro direto da Ditadura Pinochetista, seu presidente Piñera decidiu comprar milhões de vacinas, com mais um empréstimo do FMI, para vacinar em massa uma grande parte da população. O resultado da “iniciativa vacinal” de Piñera, que obviamente pretendia desviar o foco da intensa crise política que ameaça derrubar todo o regime, foi que o Chile é o país do mundo que proporcionalmente mais vacinou seus cidadãos, cerca de 30% da população, perto de 20 milhões de habitantes, com pelo menos 1 dose.
Considerada a mais bem-sucedida da América Latina, e até mesmo campeã mundial, a campanha de vacinação implementada no Chile contra a Covid nesta semana (22/03) ultrapassou 5,7 milhões de pessoas inoculadas, 52% delas com as duas doses, segundo o registro oficial do governo. O plano vacinal de Sebastián Piñera avançou a um ritmo acelerado do ponto de vista populacional, levando em consideração que o país andino iniciou o programa de saúde em fevereiro e já aplicou mais de 8 milhões de vacinas, para uma população de 19 milhões, em todo o território nacional. A estratégia do governo neofascista tinha em mente escapar de uma humilhante derrota política nas eleições para a comissão constituinte marcada para o início de Abril.
Por outro lado, e apesar dos esforços demagógicos do governo neofascista para tentar “imunizar” rapidamente os cidadãos chilenos, Sebastián Piñera não conseguiu evitar uma “catastrófica” segunda onda de infecções da Covid. Após um verão de restrições aplicadas, para conter as manifestações e não o coronavírus, o Chile voltou aos níveis contagiosos alcançados em junho e julho do ano passado, com uma média de 5.000 casos diários confirmados e uma ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) que já está no limite de 95%! Até a última terça-feira (23/03)o Chile tinha um total de 942.958 infectados, e o número total de mortes por causas associadas ao covid-19 chegou a 22.384. Ou seja o “campeão mundial” de vacinação, obteve a péssima marca de 1,2 óbitos por milhão de habitantes, enquanto o Brasil de Bolsonaro com poucas vacinas e noticiado pela mídia murdochiana como o “Centro do Inferno Pandêmico Mundial”, cravou nesta semana de ápice de mortes, a a marca de 1,4 óbitos por milhão de habitantes, uma diferença muito pequena para o “Sanitário Piñera”.
A conclusão científica é óbvia: As atuais vacinas da Big
Pharma, que atolaram os governos nacionais em dívidas junto ao Banco Mundial,
não imunizam nada! São um golpe financeiro contra os povos, onde a Big Pharma
se apressou em lançar no mercado fármacos não comprovados, precisariam no
mínimo três anos de testes com todas as milhares de cepas espalhadas no
planeta. O resultado pode ser ainda mais desastroso, já que as vacinas transgênicas “placebos” podem criar um
patógeno ainda mais resistente ao nosso
sistema imune, como vem alertando uma centena de cientistas não corrompidos
pelos interesses das corporações farmacêuticas.
