GUERRA CONTRA O IÊMEN: IMPERIALISMO IANQUE MANTÉM SEU APOIO A REACIONÁRIA MONARQUIA SAUDITA PARA DESTRUIR O PAÍS
O imperialismo ianque e seus súditos do Reino Unido foram os principais mantenedores da monarquia saudita em seus seis anos de guerra para tentar subjugar o Iêmen. Os dois países imperialistas forneceram bilhões de dólares em armas de alta tecnologia, inteligência e treinamento para a monarquia mais repressiva e reacionária do Oriente Médio. Ainda assim, de acordo com as confissões de seis homens presos no mês passado na batalha em curso pela província estratégica de Marib no Iêmen, o apoio da coalizão ocidental à frente de combate liderada pelos sauditas vai muito além de um apoio militar convencional.
A CIA e o MI6, sua sucursal britânica, recrutaram centenas de iemenitas para trabalhar como mercenários e espiões, coletando informações de inteligência e coordenadas de posições militares iemenitas em Marib, Al Mahrah, Sana'a e Sada'a, e fornecendo essas informações aos seus patrocinadores, de acordo com confissões feitas ao Serviço de Inteligência de Segurança do Iêmen, por pelo menos seis iemenitas atualmente em julgamento na cidade de Sana'a.
Os seis homens, que estão detidos no centro de detenção de Sana'a, concordaram em falar sobre suas experiências. Eles insistem que a pobreza abjeta resultante da guerra em curso os levou a participar da operação, que dizem ter vindo com a promessa de um pagamento de míseros $300.
Além da pobreza e do desemprego, existem outras razões pelas quais os jovens iemenitas arriscariam suas vidas para trabalhar com serviços de inteligência estrangeiros, talvez a mais importante delas seja o bloqueio imposto ao país pela coalizão saudita desde 2015. Antes disso, durante a guerra, os iemenitas regularmente deixavam o país a negócios, lazer e assistência médica. Agora com portos e aeroportos, especialmente o outrora próspero Aeroporto Internacional de Sana'a, efetivamente bloqueado pela coalizão saudita, os iemenitas não podem mais fugir da violência em casa ou viajar para o exterior, deixando muitos jovens. Iemenitas desesperados com poucas opções.
Hospitais, escolas, prédios de escritórios e infraestrutura como poços de água e sistemas de esgoto foram destruídos na esteira das campanhas de bombardeio saudita, que muitas vezes são realizadas com precisão sobre alvos apontados pela forças norte-americanas e britânicas, recolhidos de sua rede de espiões recrutados. Funerais, casamentos, casas e outras instalações civis foram atacados, resultando na morte e ferimentos de milhares de civis e tornando os serviços de inteligência dos EUA e da Grã-Bretanha cúmplices dessa violência desenfreada contra o povo iemita.