O IMPEACHMENT DA ESQUERDA DOMESTICADA É MOURÃO NA PRESIDÊNCIA: DINO TEM PELO MENOS O MÉRITO DA HONESTIDADE REFORMISTA, A MESMA QUE FALTA AO PSOL PSTU E PCO
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), defendeu nesta última quinta-feira (25/03) o impeachment do presidente Jair Bolsonaro por sua condução no combate à pandemia. Na Live da revista Valor, da famiglia Marinho, o “comunista” em surto de sinceridade reformista, afirmou que o vice-presidente Hamilton Mourão, um apologista da Ditadura Militar, tem mais condições de governar o Brasil do que Bolsonaro.
Seguindo a linha do “sincericídio” Flávio ressaltou que o general Mourão: “representa uma diferença entre civilização e a barbárie representada por Bolsonaro”. É esta a melhor linha de divisão não somente na esquerda brasileira, mas em todo o mundo. De um lado o campo da colaboração de classes, pregando a unidade com a burguesia “civilizatória” e o imperialismo democrático contra a gerência neofascista, e na outra trincheira os Marxistas Leninistas que defendem o combate aberto ao Estado do capital financeiro, e não simplesmente a um determinado tipo político de gerência conjuntural.
A histeria estéril e vazia da esquerda reformista em sua
suposta “oposição” consentida ao governo neofascista de Bolsonaro, na verdade
esconde sua integração absoluta ao Estado profundo do capital financeiro, onde
o conceito programático marxista da luta de classes, foi substituído
cretinamente pelo “conflito” entre o chamado “Centro Civilizatório” e a extrema
direita. O governador maranhense que de comunista não tem absolutamente nada,
presta um grande serviço ao movimento operário ao “rasgar o véu” da estratégia
de colaboração de classes da Frente Popular (PT, PCdoB, PSOL e PSTU), quando
expõe para a burguesia (famiglia Marinho) a “carta de intenções” da esquerda
reformista. Se “engolem” com prazer o genocida Mourão, que postura esperar
destes traidores venais do proletariado diante de um “civilizatório” Dória,
Luciano Hulck ou o oligarca Ciro Gomes... somente mais uma nojenta capitulação!
