O GRANDE RESET JÁ CHEGOU: O LOCKDOWN “INTERMITENTE” DA ECONOMIA CAPITALISTA E SUA NOVA “AGENDA VERDE”
Bilhões de pessoas forçadas no mundo inteiro a ficar em casa, enquanto milhões de pequenas e médias empresas entram em falência, com a concentração de renda se ampliando no rentismo financeiro, apesar da forte estagnação econômica global. Não é coincidência, nem preocupação com a “ciência ou nossas vidas”, mas um projeto global de tentar salvar a econômica capitalista que tem sido planejado há vários anos, e que encontrou na pandemia do coronavírus uma excelente oportunidade de promoção, principalmente através do terror sanitário. A necessidade da reorganização da economia mundial, ameaçada de um novo crash, obrigou uma cúpula de corporações imperialistas, liderada pelo grupo em torno do Fórum Econômico Mundial de Davos, a impulsionar o Grande Reset, como parte da contenção da crise de superprodução capitalista. Alertamos que não é uma proposta para o futuro. O processo está em fase de inicialização, já que o mundo continua em um lockdown insano por conta de um vírus. A área de investimento do capital mais aquecida desde o início dos bloqueios nacionais do coronavírus é no setor de investimento do mercado bursátil, especulações financeiras com títulos públicos e privados, além é claro do mega-negócio da produção das vacinas.
Esta operação de “resgatar” é potencializar as maiores corporações financeiras diante da crise estrutural capitalista é altamente complexa.Está mudando drasticamente os fluxos de capital global para um grupo seleto de ações e títulos corporativos “aprovados”. Notavelmente, ele promove a agenda neoliberal de “novo tipo” do Fórum Econômico Mundial, e apoiada pela ONU (Agenda 2030). O (não)desenvolvimento industrial é uma das mudanças mais perigosas, exige até a falência de grandes empresas, mas fundamentalmente quer impor o “controle sanitário” da produção, escoando dessa forma para o “esgoto” do capitalismo parte do excesso de mercadorias, é o movimento planejado de contornar a crise de superprodução, com um desabastecimento seletivo, uma das características desta Nova Ordem Mundial.
A agenda da “economia sustentável” do “capitalismo verde”, publicitada pela ONU, está sendo realizada silenciosamente pelos mesmos bancos globais que criaram a crise financeira em 2008. Desta vez eles estão preparando meticulosamente o Grande Reset, para não sofrerem danos como no crash anterior. A coordenação ficou a cargo de Klaus Schwab, “cabeça” do Fórum Econômico Mundial, dirigindo centenas de bilhões e trilhões de dólares de investimentos para as corporações preferenciais “Do Bem”, escolhidas pelo seu poder financeiro. Fora deste círculo privilegiado estão as empresas “Do Mal”, como as empresas de petróleo gás e carvão.Outra parte fundamental da preparação financeira para o Grande Reset, é a transformação fundamental de uma economia de alta intensidade energética para uma economia baixa e economicamente ineficiente, é o chamado novo “Conselho de Padrões Contábeis de Sustentabilidade”.
O que os banqueiros dos gigantescos fundos de investimento como a BlackRock fizeram foi criar uma nova infraestrutura de investimento que escolhe “vencedores” ou “perdedores” para pesados investimentos de acordo com o foco que a empresa lida, ou seja a suposta preocupação com o “meio ambiente, valores sociais e a estabilidade da Governança Global”. Esses passaram a ser os “valores éticos” do rentismo internacional, incluindo até a questão racial e do feminismo, ambos logicamente sob a ótica policlassista.
Por exemplo, uma corporação recebe avaliações positivas pela
“seriedade” com a qual contrata gerentes e empregados com diversidade de gênero
ou toma medidas para eliminar sua “pegada” de carbono, tornando suas fontes de
energia verdes ou “sustentáveis”, para usar o protocolo da ONU. Como essas
corporações contribuem para uma governança “sustentável” global, recebem
trânsito livre para seus títulos e aplicações financeiras no mercado, obterem
rendimentos máximos, graças a programas super potentes (algoritmos), elaborados
especificamente pela Big Tech para ganhos otimizados no cassino bursátil. Para
os midiotas da esquerda reformista, que afirmam que os banqueiros e rentistas
querem acabar logo com a pandemia, porque estaria prejudicando seus lucros, é
só verificar os ganhos de capital (rentabilidade acima do investimento
inicial) deste setor, desde fevereiro de 2020 até março de 2020, em apenas 1
único ano ganharam mais do em uma década inteira! E ainda tem estúpidos
domesticados que dizem que as corporações financeiras querem “matar a galinha
dos ovos de ouro”...