LEI ANTITERORRISMO: DA NEOLIBERAL DILMA, PASSANDO PELO GOLPISTA TEMER ATÉ O FASCISTA BOLSONARO... GOVERNOS GERENTES DO CAPITAL QUEREM ENQUADRAR A REBELDIA DOS ATIVISTAS QUE ENFRENTAM A ORDEM BURGUESA! ABAIXO A PERSEGUIÇÃO E CRIMINALIZAÇÃO DOS LUTADORES!
Um grupo de 5 manifestantes foi detido nesta quinta-feira (18.03), ao tentar abrir uma faixa com a frase “Bolsonaro Genocida”
e uma caricatura do presidente neofascista com uma suástica em frente ao
Palácio do Planalto. Os ativistas se reuniram na Praça dos Três Poderes, em
Brasília, onde foram abordados por agentes da Polícia Militar do Distrito
Federal e da Polícia Federal. Em nota, a PM e a PF afirmaram que o grupo foi detido “por infringir a Lei Antiterrosimo ao divulgar a
cruz suástica associando o símbolo ao presidente da República”. Entre os
detidos, estão os responsáveis pelo canal do YouTube Botando Pilha, inclusive o
criador do site, o ativista Rodrigo Pilha. Erico Grassi, irmão de Rodrigo,
disse que os manifestantes foram levados por policiais militares à
Superintendência da PF.
A Lei Antiterrorismo (Lei 13.260/2016) foi sancionada em março
de 2016 pela então presidenta Dilma Rousseff (PT). A aprovação dessa lei nessa
época foi impulsionada pelo fato de ser o ano dos Jogos Olímpicos no Brasil, o
que motivou as autoridades a quererem conter manifestações usando como pretexto
colocar em risco a segurança dos convidados durante os jogos. O regime de exceção que vem sendo implantado no país foi
alimentado pela Frente Popular com medidas como a Lei Antiterrorismo e a
repressão aos protestos populares com o movimento “Não Vai ter Copa” e aos
“Black Bloc´s.
Como o Blog da LBI afirmou a época de sua aprovação, essa
lei é uma forma de intimidar, criminalizar e punir movimentos sociais, além de
se precaver contra possíveis explosões sociais num momento de aprofundamento da
crise econômica e social. O mais trágico é que esta iniciativa do governo Dilma
ocorreu justamente quando dirigentes históricos do PT foram perseguidos e
presos pela Operação Lava Jato justamente acusados de formarem uma “organização
criminosa”. Em resumo dá poder ao Estado
e seu aparato de repressão de enquadrar o que bem desejar como “terrorismo”,
como ocorreu agora com os ativistas presos em Brasília.