segunda-feira, 29 de março de 2021

RUI PIMENTA “MANSINHO” COM O IMPERIALISMO E SEU BRAÇO “HUMANITÁRIO”: PCO APOIOU PEDIDO DE INTERVENÇÃO DA ONU NO BRASIL, FEITO PELO GOVERNO VENEZUELANO... SÃO DA MESMA CEPA DOS REVISIONISTAS DA LIT/PSTU

O PCO apoiou o pedido de intervenção da ONU no Brasil feita pelo governo Maduro, alegando o pretexto humanitário que a pandemia está fora de controle. A “iniciativa” capituladora do Chavismo ao covil imperialista estimulou até setores do Partido Democrata a também pedirem a intervenção internacional e dos EUA em nosso país. Rui Pimenta justifica o pedido da intervenção da ONU pelo Chavismo alegando que “O presidente da Venezuela pede que organismos internacionais intervenham no governo brasileiro, pois o país se tornou um risco sanitário para todo o continente” (DCO, 26.03). Usando os mesmos argumentos que o PCO e Maduro, a víbora “Democrata” Pam Keith afirmou que “A falta de liderança de Bolsonaro está criando uma crise econômica e de saúde, somada com um escândalo político de proporções épicas. Os EUA precisam ser proativos e liderar uma intervenção internacional. Bolsonaro é um vigarista tão corrupto quanto Trump. Bolsonaro é um corrupto, genocida e incompetente. As consequências posteriores disso podem ser terríveis. É necessária intercessão internacional, agora”. Como papagaio dos interesses do imperialismo “democrático” contra as nações oprimidas, o PCO demonstra que é da mesma cepa dos revisionistas da LIT e do PSTU. 

Tanto o PCO como o PSTU tiveram essa conduta traidora em 2011 na Líbia, repetindo como papagaio da mídia imperialista que Kadaffi era um “ditador sanguinário” para legitimar a intervenção da OTAN. Agora Causa Operária reproduz a mesma cantilena no Brasil, alegando como toda a esquerda domesticada a Big Pharma que por Bolsonaro ser um “genocida sanitário” deve ser retirado do governo por uma intervenção da ONU. Como se vê Rui Pimenta fala “mansinho” com o imperialismo e seu braço “humanitário”.

Todo combatente anti-imperialista deve rechaçar vigorosamente esta vergonhosa posição capituladora do chavismo e do PCO. Ao tentar “eliminar” o neofascista Bolsonaro pela via da extrema direita imperialista travestida de “humanitária e em defesa da vida”, abre-se um perigosíssimo flanco de “legitimidade” para futuras intervenções militares do Pentágono em nosso continente. Somente uma esquerda reformista do quilate do Causa Operária, completamente degenerada como o atual Chavismo e seu similar brasileiro, o Lulismo, pode admitir a reivindicação de uma intervenção ianque, em nome da defesa de uma falsa “ciência” dos bandidos da OMS&BigPharma. É verdade que existem genocidas nesta pandemia global, os primeiros da lista são as corporações do capital financeiro e sua governança mundial do rentismo. Com certeza estes assassinos mais “qualificados” não estão principalmente em Brasília e sim concentrados em Davos (Fórum Econômico Mundial), Bruxelas (OTAN), Washington (Casa Branca) e na sede da ONU em Nova York!

O fundador do Exército Vermelho, Leon Trotsky, não tinha nenhuma simpatia por Vargas (como a LBI não tem pelo odiado Bolsonaro) porém afirmou exaustivamente que diante de um confronto entre o Imperialismo “democrático” e o “semi-fascista” Getúlio cerraria fileiras com este último. Como nos ensinou Trotsky sabemos muito bem que o afastamento de Bolsonaro sob o tacão do covil imperialista significaria uma “dupla derrota” para as massas brasileiras. Afirmar que se houvesse o triunfo da ONU sobre Bolsonaro a luta das massas brasileiras estaria em “melhores condições” é uma demência contrarrevolucionária, do mesmo naipe dos que saudaram a restauração capitalista na URSS como uma vitória da “liberdade” para o proletariado ou apresentaram a queda de Kadaffi na Líbia pelas mãos da OTAN e seus “rebeldes” como um “triunfo revolucionário”.

Não custa lembrar ao degenerado PCO e ao presidente Maduro que em nome de “causas humanitárias”, intervenções do imperialismo (sempre com o aval da ONU) destruíram países inteiros, como o Iraque, Iugoslávia e mais recentemente a Líbia. 

Com esta traição ao povo brasileiro, Maduro põe até em risco o legado do nacionalismo bolivariano no continente. Recordemos que a Venezuela sofre um boicote econômico criminoso, impulsionado pelo imperialismo ianque e também é vítima constante de operações militares clandestinas de sabotagem, sempre partindo o comando da Casa Branca em Washington. Não por acaso, a carniceira “Democrata” Pam Keith declarou que os EUA precisam liderar uma intervenção internacional no Brasil devido ao descontrole no âmbito da pandemia da covid-19, amanhã Biden alegará qualquer motivo para propor uma agressão a Venezuela.  

Ao apoiar o gravíssimo desvio pró-imperialista do governo Maduro que no futuro se voltará para uma intervenção ianque contra a própria Venezuela, o PCO revela que suas denúncias contra a esquerda “pequeno-burguesa” são completamente vazias porque Rui Pimenta defende a mesma pauta do fascismo sanitário da OMS e das grandes corporações copiada pelo reformistas do PT, PCdoB, PSOL e PSTU: a vacinação em massa, o isolamento social, “lockdonw de verdade” e não denuncia a operação política mundial montada pelos grandes capitalistas com a orquestração da pandemia para impor uma Nova Ordem Mundial, impulsionando o Grande Reset da economia capitalista.

O aplauso do PCO a proposta intervenção do covil imperialista da ONU no Brasil releva que Rui Pimenta é da mesma cepa dos Morenistas. Não por acaso junto com a LIT, UIT e o grosso da família revisionista aplaudiram a queda do Muro de Berlim, o fim da URSS, a derrubada de Kadaffi na Líbia pela OTAN e agora clama pela intervenção do braço “humanitário” do imperialismo em nosso país, renegando o legado internacionalista-proletário de Lenin e Trotsky!