IMPERIALISMO IANQUE E ALIADOS IMPÕEM SANÇÕES A CHINA: BIDEN MOVE SEUS PEÕES EM UM NOVO LANCE DA DISPUTA POLíTICA E ECONÔMICA NO XADREZ DA GUERRA HÍBRIDA
Os EUA, União Europeia (UE), Reino Unido e Canadá impuseram sanções contra funcionários do governo chinês, acusando-os de violações dos direitos humanos na província de Xinjiang. Essa foi a primeira rodada de sanções coordenada entre países ocidentais, conforme estratégia do carniceiro "Democrata" Biden. A China reagiu imediatamente impondo sanções a funcionários destes países, suas famílias, diplomatas e instituições privadas. Os Marxistas Leninistas não integram o bloco político de apoio incondicional ao governo do Partido Comunista chinês, mas de forma alguma esta posição significa participar do conluio da guerra híbrida do imperialismo contra a China!
O ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, afirmou na última semana que nunca aceitou e jamais aceitará as acusações infundadas dos Estados Unidos. Ele convidou o país norte-americano a abandonar o hábito de hegemonismo e desistir completamente de seu comportamento arrogante de interferir nos assuntos internos da China.
O ministro comentou que a escalada de sanções do país norte-americano sobre questões relacionadas a Hong Kong na última semana foi uma grosseira interferência nos assuntos internos da China, que tem despertado indignação entre o povo chinês.
Segundo Wang, não é uma boa maneira de receber os convidados o fato de que os Estados Unidos tenham imposto sanções na véspera da partida chinesa para o diálogo. E acrescentou que, se os americanos querem aumentar a vantagem sobre a China através desta ação, eles calcularam mal, pois expõe a fraqueza interna e a impotência do país. Isso não afetará a posição chinesa, nem abalará a vontade do povo de salvaguardar a soberania e a dignidade da nação.
Wang observou que, uma vez que os Estados Unidos disse que alguns países acreditam que a China os coagia, é necessário esclarecer se tal afirmação vem deles ou da própria suposição estadunidense.
O imperialismo ianque está envolvido em uma guerra aberta
com a China, que não é apenas comercial, envolve aspectos bem mais complexos da
geopolítica mundial, que podem inclusive desembocar em um conflito militar de
graves consequências para a humanidade de conjunto.
Os Marxistas Revolucionários estão na primeira linha de defesa da nação chinesa contra as agressões imperialistas, apesar de afirmamos claramente o caráter venal e corrompido dos ex-burocratas “comunistas” que liquidaram as principais bases sociais do Estado operário, para se converterem em uma nova classe social dominante. Apesar da restauração capitalista, o que proporcionou a China a criação de um dos maiores mercados do mundo, parte das conquistas do proletariado ainda estão de pé e sob ameaça da ofensiva imperialista.
É exatamente neste ponto que se concentram todo o ódio da burguesia ianque contra a China, não podem admitir que um país recém-convertido à economia “livre” de mercado, mantenha conquistas operárias que devem ser eliminadas pelo “ajuste financeiro” global que promovem contra os povos. Portanto, mantém-se plenamente vigente o prognóstico do Programa de Transição, apontando que os bolcheviques-leninistas devem combinar a luta pela revolução socialista nos ex-Estados operários com as tarefas pendentes da luta política em defesa das conquistas ainda existentes. As constantes provocações contra o Estado nacional chinês cumprem, em última instancia, o objetivo de acabar com qualquer possibilidade de que algum regime ao redor do planeta se oponha ainda que minimamente ao “american way life”, como são os casos específicos da Coreia do Norte e Irã.
Somente a revolução proletária, encabeçada por um autêntico partido revolucionário poderá retomar o controle para si da economia planificada na China e o controle do Estado por parte dos trabalhadores e enfrentar frontalmente a barbárie imperialista rumo à construção do socialismo.