O "CONTRATO SECRETO" DA FIOCRUZ COM A ASTRAZENECA-OXFORD: CLÁUSULAS ABUSIVAS PARA GARANTIR A IMPUNIDADE DA BIG PHARMA NO BRASIL
Em setembro de 2020, a Fiocruz assinou o contrato "secreto" de encomenda tecnológica com a farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca para a produção da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford. Muitos aspectos do acordo seguem sigilosos principalmente suas “cláusulas abusivas”. Uma cláusula que isenta a AstraZeneca de responsabilidade por eventuais eventos adversos e danos relativos à vacina de Oxford não impediu que governo Bolsonaro fechasse contrato com a empresa ainda em 2020 por meio da Fiocruz.
A própria Fiocruz informou na semana passada que entregará em março 3,8 milhões de doses produzidas na instituição a partir de insumos vindos do exterior. Mas seu calendário inicial prometia a entrega de 15 milhões de doses neste mês. O atraso ocorreu por uma falha em uma máquina que tampa os frascos da vacina.
A condição fez parte de um acordo para a oferta de 100 milhões de doses desse imunizante, o primeiro contratado pelo governo para a imunização contra a Covid-19. Pelo acordo, a fundação, ligada ao Ministério da Saúde, compromete-se a arcar com todos os danos decorrentes do uso ou da administração da vacina no Brasil, enquanto a AstraZeneca fica isenta de responsabilidades.
A isenção foi citada em parecer elaborado pela Procuradoria
Federal junto à Fiocruz, o qual cita trechos que constam do contrato com a
farmacêutica, suprimidos da versão divulgada pela fundação por motivos de
sigilo. "A cláusula 18ª dispõe sobre sanções e indenizações. [...] O
contrato prevê que a Fiocruz indenizará e isentará a AstraZeneca (incluindo
suas afiliadas, subcontratadas, licenciantes e sublicenciantes, diretores,
empregados e quaisquer outros agentes e representantes) por todos e quaisquer
danos e responsabilidades relacionadas a/ou decorrentes do uso ou administração
da vacina acabada", diz.
Segundo o parecer, o acordo da vacina também estabelece uma espécie de teto de indenização por parte da empresa caso o contrato seja descumprido ou em caso de qualquer outra reclamação decorrente de culpa baseada no contrato. Esse montante não poderá exceder os valores pagos pela Fiocruz à AstraZeneca. Ao todo, o governo investiu R$ 1,9 bilhão no pagamento das doses.
Obviamente que o “cientista” tupiniquim que não se
pronunciar favoravelmente a farsa da “vacina fake”, será eliminado do
organograma do Ministério da Saúde (que apesar do chefe Bolsonaro “espernear
para a plateia” contra a orientação da OMS, seu governo segue rigorosamente as
determinações do organismo sanitário do imperialismo) e execrado publicamente
pela Rede Globo, inclusive também pelos idiotas da esquerda domesticada, como
um “terra planista”.
A produção apressada das vacinas contra a Covid (em tempo histórico recorde), fruto dos interesses comerciais dos laboratórios da Big Pharma, que não se importam com a vida humana a não ser para obter lucros astronômicos, está causando uma série de efeitos colaterais graves em milhares de pessoas inoculadas com os fármacos, em especial dos laboratórios AstraZeneca e Pzifer. As mutações naturais do coronavírus estão ainda ocorrendo, no ciclo sazonal do planeta, com dezenas de cepas protéicas distintas, o que cientificamente impede que imunizantes produzidos em apenas seis meses do contágio da virose sejam eficientes. Até então a vacina produzida com maior rapidez na história dos grandes laboratórios levou cerca de quatro anos para obter um certificado de segurança mínimo, foi o caso do imunizante contra a caxumba.
A caracterização da comunidade científica que não está vendida para a Big Pharma, é que será necessário no mínimo uma segunda ou terceira geração de vacinas contra a Covid para se obter resultados um pouco mais confiáveis. A própria AstraZeneca já declarou publicamente que prepara uma nova geração de suas vacinas, diante do fracasso do seu produto. A Rússia acaba de colocar no mercado a terceira geração de sua vacina Sputnik, agora chamada de CoviVac, reconhecendo a pouca eficácia da primeira geração.
Lembremos que em setembro de 2020, a Universidade de Oxford e o laboratório da Big Pharma AstraZeneca anunciaram bruscamente a interrupção dos testes com “voluntários” em função de uma reação adversa grave em um dos participantes da pesquisa. Segundo afirmou um porta-voz da empresa AstraZeneca em um comunicado: “O processo de revisão padrão desencadeou uma pausa na vacinação para permitir a revisão dos dados de segurança”.
Apesar destes crimes o governo dos Estados Unidos ainda financia com dinheiro público, cerca 1.2 bilhão de dólares empresa condenada por corrupção, dentro da Operação “Punta Velocity”. Em outra operação no ano 2016, a SEC, o regulador de valores mobiliários dos EUA, condenou a AstraZeneca a pagar 5,5 milhões de dólares por subornos pagos a funcionários de saúde pública na China e na Rússia. Desde 2005, a AstraZeneca oferece presentes, pagou conferências, viagens e outros benefícios para as burocracias governamentais de saúde de vários os países para comprar grandes lotes de medicamentos da empresa.
A AstraZeneca costumava organizar “conferências de saúde” subornando altos funcionários dos Estados nacionais para comprar seus “produtos científicos”. É essa máfia corporativa que a venal mídia “murdochiana” chama de “ciência”? No Brasil o governo neofascista comprou a “peso de ouro” pela via de uma parceria com a Fiocruz cerca de 2 bilhões de Reais) a vacina da AztraZeneca, saudada entusiasticamente pelos “cientistas” locais, na realidade uma camarilha de charlatães de mercado que prestam serviços aos interesses dos grandes monopólios.
Vivemos tempos
sombrios em que a esquerda reformista de todos os matizes, virou porta-voz da
Big Pharma e OMS, promovidas agora como guardiãs da “ciência e saúde” da
humanidade.