sexta-feira, 19 de março de 2021

TRABALHADORES DO SETOR DE ENTREGA POR APLICATIVO REALIZARAM CORAJOSO ATO EM SÃO PAULO: A LUTA É CONTRA A PRECARIZAÇÃO IMPOSTA PELO GRANDE RESET DA ECONOMIA CAPITALISTA

Trabalhadores do setor dos entregadores por aplicativo realizaram hoje (19/03) na capital paulista um corajoso protesto por melhores condições de trabalho. A concentração começou pela manhã na praça Charles Miller, e se estendeu pela tarde na Av. Paulista, reunindo centenas de trabalhadores. Em Campinas, a movimentação de entregadores de aplicativo começou pela manhã na Avenida Coronel Amancio Bueno e se deslocou para a frente da prefeitura. A manifestação desafiou em “primeira instância” a determinação do reacionário governador tucano, João Dória, que decretou a proibição de concentrações populares, o chamado “lockdown social”, utilizando o terrorismo sanitário como justificativa para reprimir a população. Entretanto a manifestação política dos trabalhadores de entrega centralmente enfrentou a precarização, supressão de direitos e a fome imposta pelo Grande Reset da economia capitalista, que beneficia diretamente as corporações imperialistas, visando eliminar do mercado os pequenos e médios comerciantes, considerados cinicamente pelo rentismo internacional como uma “herança do feudalismo”! A categoria dos entregadores reivindica, entre outras pautas trabalhistas, maiores valores para as taxas de entrega, um vale para alimentação e que sejam cobertos os custos de deslocamento até os restaurantes, onde são retirados os pedidos. A esquerda domesticada não demonstrou a menor solidariedade com as manifestações de hoje, muito pelo contrário, os reformistas são adeptos do lockdown e apologistas do Isolamento Social das massas, chegando mesmo a apoiar a repressão policial contra as manifestações de trabalhadores durante a pandemia, utilizando o esfarrapado pretexto da “defesa da ciência”. Como para grande parte do proletariado não existe lockdown algum, é o caso dos entregadores, só existe o caminho da mobilização direta nas ruas para arrancar seus direitos. Desgraçadamente para a esquerda da colaboração de classes, PT, PCdoB, PSOL e PSTU, o correto é “ficar em casa”, e só ganhar as ruas e praças quando a governança global do capital financeiro permitir. Por isso a burocracia sindical trancou os sindicatos e proibiu a realização de assembléias presenciais para organizar a luta contra o desemprego e a precarização. Os Marxistas Leninistas prestam, desde suas modestas forças, todo apoio a luta dos entregadores, assim como de todo o momento de massas que decide ganhar as ruas, lutando pela via da ação direta contra o capital.