terça-feira, 9 de março de 2021

PAPA CONCLUI VISITA AO IRAQUE: PAÍS FOI INVADIDO E ESPOLIADO PELOS PIRATAS IMPERIALISTAS... MAS ELE PEDIU CINICAMENTE AOS IRAQUIANOS, VÍTIMAS DA AGRESSÃO IANQUE, QUE “ACABASSEM COM A VIOLÊNCIA”

A viagem do Papa Francisco ao Iraque conclui-se neste a 8 de março. Foi uma empreitada marcada pelo cinismo sem limite. O país foi invadido, espoliado, assaltado pelos piratas do imperialismo ianque porém pontífice pediu que os iraquianos “acabassem com a violência”... Trata-se da Santa Sé do escravismo imperialista, onde as vítimas da barbárie e da agressão são cinicamente responsabilizadas por sua revolta! O Papa percorreu 1.445 quilômetros em território iraquiano, a maior parte do tempo de avião ou de helicóptero sobrevoando zonas onde se encontram células de grupos de terroristas islâmicos ligados aos EUA, que atuam contra a Síria de Assad. 

Quando se dirigiu ao país, o chefe da Igreja Católica disse que o "terrorismo abusa da religião" mas em nenhum momento denunciou a invasão imperialista e a agressão ianque. Como observamos há uma “sintonia” entre o novo presidente dos EUA, o carniceiro “democrata” Biden e o representante do Vaticano. Enquanto a esquerda saúdo o “papa engajado”, a LBI vem denunciando o Papa Francisco e o engodo de sua política “progressista” que neste momento está claramente a serviço de apoiar a gestão de Biden nos EUA e sua “nova” cruzada reacionária travestida de “renovadora”. A Casa Branca e a OTAN são os verdadeiros neoconquistadores genocidas, assim como na época da colonização que dizimou os povos originários agem sobre a benção do Papa e da Igreja Católica para rapinar as riquezas das nações, matando milhares de vidas em nome dos "valores da civilização"!

Considerado inicialmente como um conservador que teria colaborado inclusive com a ditadura militar argentina, o Papa Francisco foi aos poucos ganhando espaço e simpatia de setores da “esquerda” domesticada que agora saem a saudar com entusiasmo seu mandato “renovador” e até mesmo “subversivo” na Igreja Católica. Na verdade, não há nada de novo no que defende o Pontífice, trata-se da surrada cantilena da “justiça social” como uma forma de convencer aos explorados de que é possível dentro do capitalismo conviver harmonicamente as classes sociais desde que haja a “distribuição da riqueza” e não a destruição revolucionária da burguesia e seu Estado, uma crença equivalente à ilusão na existência do “paraíso” no reino dos céus! 

Como Marxistas Leninistas (ateus e materialistas) caracterizamos a Igreja Católica como um instrumento secular e contemporâneo da dominação imperialista. Denunciamos o papel contrarrevolucionário da instituição na chamada “Guerra fria”, tendo dado uma “contribuição” decisiva no crescimento do sindicato “SOLIDARIEDADE”, fabricando a liderança sindical “amarela” do polonês Lech Walesa. Na eliminação das conquistas operárias dos Estados do Leste Europeu, o então Papa Karol Wojityla atuou como um verdadeiro “ponta de lança” ideológico do sinistro governo Reagan. Os princípios do “livre mercado”, na Igreja, são bem mais profundos e arraigados do que os da “fraternidade” e “igualdade” que diz reivindicar o cristianismo.

Por fim, lembremos o Papa Francisco, considerado pela esquerda reformista como um “revolucionário”, formalizou uma aliança estratégica nessa pandemia com as maiores figuras das finanças globais lideradas por ninguém menos do que a nobre família bancária, Rothschild, um dos líderes do “Clube de Bilderberg”, ou reconfigurado em sua versão mais atualizada como a “Governança Global do Capital Financeiro”. A nova aliança foi chamada de “Conselho para o Capitalismo Inclusivo com o Vaticano”. Este empreendimento político é um dos que merecem mais atenção na esteira pandêmica da Nova Ordem Mundial do Controle Sanitário.

Na atual ofensiva imperialista contra povos e nações, sendo o nacionalismo burguês o adversário político e militar da “hora”, produto da derrota histórica já sofrida pela maioria dos regimes Stalinistas, o Papa Bergoglio, mascarado de Francisco I, é uma peça fundamental e exatamente por isso foi “ungido” à condição de interlocutor de “Deus” na barbárie humana do capitalismo e parceiro de Biden nas investidas do imperialismo contra os povos.

Lenin já nos ensinava que a luta ideológica da classe operária para romper com o garrote da religião é parte do seu combate para libertar o proletariado da escravidão capitalista. Os revolucionários bolcheviques continuam essa batalha, denunciando não só a cruzada reacionária representada pelos papados conservadores, mas delimitando-se também com o chamado “clero progressista”, que trafica, por outra via, um programa socialdemocrata que representa um obstáculo à libertação dos trabalhadores através da revolução proletária