PAPA CONCLUI VISITA AO IRAQUE: PAÍS FOI INVADIDO E ESPOLIADO PELOS PIRATAS IMPERIALISTAS... MAS ELE PEDIU CINICAMENTE AOS IRAQUIANOS, VÍTIMAS DA AGRESSÃO IANQUE, QUE “ACABASSEM COM A VIOLÊNCIA”
A viagem do Papa Francisco ao Iraque conclui-se neste a 8 de março. Foi uma empreitada marcada pelo cinismo sem limite. O país foi invadido, espoliado, assaltado pelos piratas do imperialismo ianque porém pontífice pediu que os iraquianos “acabassem com a violência”... Trata-se da Santa Sé do escravismo imperialista, onde as vítimas da barbárie e da agressão são cinicamente responsabilizadas por sua revolta! O Papa percorreu 1.445 quilômetros em território iraquiano, a maior parte do tempo de avião ou de helicóptero sobrevoando zonas onde se encontram células de grupos de terroristas islâmicos ligados aos EUA, que atuam contra a Síria de Assad.
Quando se dirigiu ao país, o chefe da Igreja Católica disse que o "terrorismo abusa da religião" mas em nenhum momento denunciou a invasão imperialista e a agressão ianque. Como observamos há uma “sintonia” entre o novo presidente dos EUA, o carniceiro “democrata” Biden e o representante do Vaticano. Enquanto a esquerda saúdo o “papa engajado”, a LBI vem denunciando o Papa Francisco e o engodo de sua política “progressista” que neste momento está claramente a serviço de apoiar a gestão de Biden nos EUA e sua “nova” cruzada reacionária travestida de “renovadora”. A Casa Branca e a OTAN são os verdadeiros neoconquistadores genocidas, assim como na época da colonização que dizimou os povos originários agem sobre a benção do Papa e da Igreja Católica para rapinar as riquezas das nações, matando milhares de vidas em nome dos "valores da civilização"!
Considerado inicialmente como um conservador que teria
colaborado inclusive com a ditadura militar argentina, o Papa Francisco foi aos
poucos ganhando espaço e simpatia de setores da “esquerda” domesticada que
agora saem a saudar com entusiasmo seu mandato “renovador” e até mesmo
“subversivo” na Igreja Católica. Na verdade, não há nada de novo no que defende
o Pontífice, trata-se da surrada cantilena da “justiça social” como uma forma
de convencer aos explorados de que é possível dentro do capitalismo conviver
harmonicamente as classes sociais desde que haja a “distribuição da riqueza” e
não a destruição revolucionária da burguesia e seu Estado, uma crença
equivalente à ilusão na existência do “paraíso” no reino dos céus!
Como Marxistas Leninistas (ateus e materialistas)
caracterizamos a Igreja Católica como um instrumento secular e contemporâneo da
dominação imperialista. Denunciamos o papel contrarrevolucionário da
instituição na chamada “Guerra fria”, tendo dado uma “contribuição” decisiva no
crescimento do sindicato “SOLIDARIEDADE”, fabricando a liderança sindical
“amarela” do polonês Lech Walesa. Na eliminação das conquistas operárias dos
Estados do Leste Europeu, o então Papa Karol Wojityla atuou como um verdadeiro
“ponta de lança” ideológico do sinistro governo Reagan. Os princípios do “livre
mercado”, na Igreja, são bem mais profundos e arraigados do que os da
“fraternidade” e “igualdade” que diz reivindicar o cristianismo.
Por fim, lembremos o Papa Francisco, considerado pela
esquerda reformista como um “revolucionário”, formalizou uma aliança
estratégica nessa pandemia com as maiores figuras das finanças globais
lideradas por ninguém menos do que a nobre família bancária, Rothschild, um dos
líderes do “Clube de Bilderberg”, ou reconfigurado em sua versão mais
atualizada como a “Governança Global do Capital Financeiro”. A nova aliança foi
chamada de “Conselho para o Capitalismo Inclusivo com o Vaticano”. Este
empreendimento político é um dos que merecem mais atenção na esteira pandêmica
da Nova Ordem Mundial do Controle Sanitário.
Na atual ofensiva imperialista contra povos e nações, sendo
o nacionalismo burguês o adversário político e militar da “hora”, produto da
derrota histórica já sofrida pela maioria dos regimes Stalinistas, o Papa
Bergoglio, mascarado de Francisco I, é uma peça fundamental e exatamente por
isso foi “ungido” à condição de interlocutor de “Deus” na barbárie humana do
capitalismo e parceiro de Biden nas investidas do imperialismo contra os povos.
Lenin já nos ensinava que a luta ideológica da classe
operária para romper com o garrote da religião é parte do seu combate para
libertar o proletariado da escravidão capitalista. Os revolucionários
bolcheviques continuam essa batalha, denunciando não só a cruzada reacionária
representada pelos papados conservadores, mas delimitando-se também com o
chamado “clero progressista”, que trafica, por outra via, um programa
socialdemocrata que representa um obstáculo à libertação dos trabalhadores
através da revolução proletária