GUERRA DAS VACINAS: RÚSSIA PÕE EM CIRCULAÇÃO SUA TERCEIRA VACINA CONTRA A COVID, “COVIVAC”. A SPUTNIK JÁ FOI SUPERADA?
Ao mesmo tempo em que o respeitável instituto científico de microbiologia russo, Gamaleya, acaba de detectar a existência de três mil cepas do coronavírus, somente em seu território nacional, o que demonstra que devem haver alguns milhares de cepas e variantes em todo o planeta (colocando por terra a farsa da “variante amazônica” como a única “peste” do mundo neste momento com capacidade letal), o governo Putin lança sua terceira vacina contra a Covid, a CoviVac, que foi desenvolvida pelo Centro Científico Federal para Pesquisa e Desenvolvimento de Drogas Imunobiológicas M.P. Chumakov. O medicamento estará disponível nos próximos dias nas regiões russas, segundo afirmou Valeri Falcov, Ministro da Ciência. O presidente russo, Vladimir Putin, disse na última quarta-feira (24/03) que o país já havia produzido os primeiros lotes dessa vacina.
A principal diferença entre o CoviVac e as outras vacinas
russas é que se trata de uma vacina morta, ou seja, é baseada no vírus
inativado e, portanto, é incapaz de causar a doença. Os cientistas usaram a
cultura de células russas que eles reproduzem no centro após coletar amostras
de pacientes hospitalizados que contraíram Covid. Ao contrário das vacinas
Sputnik V e EpiVacCorona, a CoviVac prevê a injeção da segunda dose duas
semanas após a primeira inoculação em vez de três semanas como as anteriores.
O fato da Rússia, “herdeira” da URSS, um país pioneiro no
desenvolvimento de vacinas premiadas nos anos 50 do século passado, está lançando sua terceira e mais avançada vacina somente agora (1 ano após o início
da pandemia), revela a maneira absolutamente prematura dos laboratórios da Big
Pharma terem iniciado uma corrida comercial com suas vacinas apenas três meses
do surto mundial. Equivocadamente a própria Rússia trilhou a mesma senda da
“maratona” das corporações imperialistas, e agora lança seu terceiro fármaco,
que garante ser o mais eficaz e seguro contra o coronavírus. Quanto aos outros
principais produtos no mercado mundial, Pzifer, Astrazeca, Moderna, Jonhson e
Coronavac, todos estes ainda estão em sua “primeira geração”, e tem se mostrado
extremamente débeis na imunização da população (muito provavelmente porque não
conseguem combater as novas cepas surgidas ao fim do primeiro ciclo sazonal do
vírus), segundo dados oficiais de vários países.