CONSELHEIRO DE SEGURANÇA DOS EUA NO BRASIL: CASA BRANCA DEIXA CLARO QUE DESAPROVA AS “BRAVATAS GOLPISTAS” DE BOLSONARO
O Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, estará no Brasil nesta quinta-fera (5/8). O anúncio foi feito pela porta-voz do governo norte-americano, Emily Horne, no site da Casa Branca. “Enquanto estiver no Brasil, a delegação se reunirá com líderes para discutir oportunidades com os objetivos de fortalecer a parceria estratégica EUA-Brasil, aumentar a estabilidade regional, avançar nos objetivos climáticos, colaborar na infraestrutura digital e ajudar a abrir um caminho para a recuperação da pandemia da Covid-19”, diz o comunicado. De fato, o Conselheiro de Segurança ianque, seguindo o que já fez o diretor da CIA, William Burnes em julho, vem ao Brasil com a missão de deixar claro que a Casa Branca, liderança do chamando “centro civilizatório mundial” que já derrotou Trump nos EUA, não aceitará nenhuma “bravata golpista” de Bolsonaro (como ele vociferou domingo passado) até as eleições presidenciais de 2022, onde será entronado no Planalto um gerente alinhado com os ditames de Biden e da governança global do capital financeiro.
A viagem de Sullivan à América do Sul se estenderá à Argentina, quando será discutido o aumento dos laços estratégicos nas prioridades bilaterais e regionais com o governo da centro-esquerda burguesa de Alberto Fernandéz que vem cumprindo a riscas as medidas do terror sanitário ditadas pela OMS e o Fórum Econômico Mundial.
“Incluindo a recuperação da pandemia, a cúpula regional do clima e o crescimento econômico e a segurança compartilhados em nosso hemisfério e em todo o mundo”, segundo antecipou a porta-voz os objetivos da viagem.
A comitiva do conselheiro de Segurança Nacional será formada pelos diretores do Conselho de Segurança Nacional para o Hemisfério Ocidental, Juan Gonzalez; de Tecnologia e Segurança Nacional, Tarun Chhabra; e do Departamento de Estado Oficial do Bureau para o Hemisfério Ocidental, Ricardo Zuniga, uma verdeira tropa para impor a ordem imperial aos governos latino-americanos.