domingo, 1 de agosto de 2021

“ONDA DE FRIO” CASTIGA O POVO POBRE: MISÉRIA GERA MILHARES DE SEM-TETO NA PANDEMIA QUE MORREM NAS GRANDES CIDADES

Durante a onda de frio que atinge o Brasil, milhares de pessoas se tornaram sem-teto primeira vez devido a pobreza provocada pela pandemia. A chegada de uma forte massa de ar polar derrubou as temperaturas na maior parte do país. Em algumas cidades do Sul e Sudeste, ainda há a previsão de neve e geada nos próximos dias. As condições de frio extremo, que podem levar a um recorde na mínima registrada neste século em São Paulo e do ano em ao menos dez capitais brasileiras, deixou moradores de rua em alerta máximo devido ao quadro de fome que assola o país. Os sem-teto em situação de extrema pobreza sofrem com o frio extremo, fome e até morrem de hipotermia nas madrugadas enquanto os barões do grande capital dizem que a pandemia abriu uma janela de oportunisdades para seus negócios, como os contratos bilionários da vacina da Big Pharma.

A previsão do Climatempo é de que diversas outras capitais registrem as menores temperaturas do ano, como Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Campo Grande, Belo Horizonte e Vitória. Essa onde de frio combinada com a pobreza vai gerar milhares de mortos.

Neste inverno, o Brasil está enfrentando temperaturas muito baixas. A onda de frio já deixou 12 pessoas mortas em São Paulo e registrou neve em Santa Catarina por três dias seguidos. Em outros países, também foi possível observar grandes mudanças no clima. Canadá e China, por exemplo, registraram 49ºC no fim do mês passado (o Hemisfério Norte está passando pelo verão atualmente) e sofreram com grandes enchentes poucas semanas após o grande calor.

De acordo com Rafael Franca, professor do departamento de geografia da Universidade de Brasília (UnB), a população mais pobre é a que mais sofre com a situação. “Quando uma chuva forte atinge uma cidade, ela não atinge a todos os habitantes desta cidade da mesma forma. Populações que vivem nessas situações de vulnerabilidade irão enfrentar maiores impactos. Então, a população em vulnerabilidade é sempre a mais atingida, o risco climático para elas é maior”, afirma.

O fato é que o capitalismo em meio ao frio, fome e a pandemia mata os trabalhadores e os pobres.