GRANDES EMPRESAS E RENTISTAS OBRIGAM TRABALHADORES A SE
VACINAREM: BARÕES DO CAPITAL TORNAREM-SE OS MAIORES “DEFENSORES DA VIDA E DA
CIÊNCIA”?
Na última semana, empresas como Disney, Walmart e Google começaram a obrigar seus funcionários nos Estados Unidos a tomarem vacinas da Covid-19. O número de grandes companhias capitalistas que super-exploram a mão de obra dos trabalhadores estão criando políticas próprias de vacinação. As Big Tech como o Google e o Facebook se tornaram os dois primeiros gigantes do Vale do Silício a informarem que exigirão que os funcionários estejam vacinados quando voltarem aos escritórios. Os grandes rentistas (Black Rock) seguem no mesmo caminho. Alguém acredita (fora a esquerda domesticada) que os barões do capital se tornaram defensores da vida e da ciência na pandemia?
Na sexta, foram o Walmart e a Disney se somaram a cruzada que tem por atrás de si o controle político da população mundial através do terror sanitário imposto pela pandemia orquestrada pelo Fórum Econômico Mundial (Davos) a partir de um vírus modificado no laboratório militar de Fort DetricK nos EUA.
O CEO do Google, Sundar Pichai, enviou um e-mail para a
equipe na quarta-feira anunciando a exigência da vacina para aqueles que
voltarem para o escritório. A política deve passar a valer nos Estados Unidos
nas próximas semanas e, para as demais regiões, nos meses seguintes, conforme o
acesso a maiores números de doses avance. Todos os funcionários do Facebook
devem se vacinar antes de voltar ao trabalho presencial, anunciou a empresa na
quarta-feira. "À medida que nossos escritórios sejam reabertos, exigiremos
que todas as pessoas que venham trabalhar em qualquer um de nossos campi nos
Estados Unidos esteja vacinada", disse Lori Goler, vice-presidente de
pessoal do Facebook, em um comunicado. “Teremos um processo para aqueles que
não podem ser vacinados por motivos médicos ou por outras razões, e iremos
avaliar a abordagem em outras regiões conforme a situação”, acrescentou.
A Netflix está exigindo a vacina contra a Covid-19 de todos
os participantes dos elencos de suas produções nos Estados Unidos, bem como das
pessoas que têm contato com eles, informou o site Deadline, especializado em
indústria cinematográfica. Na semana passada, sindicatos de Hollywood e grandes
estúdios elaboraram protocolos de retorno ao trabalho que incluem "a opção
de implementar políticas de vacinação obrigatória para elenco e equipes".
O Walmart, maior varejista dos Estados Unidos, disse que
todos os seus funcionários administrativos no país deverão estar vacinados até
4 de outubro, de acordo com um comunicado divulgado na sexta-feira por Doug
McMillon, o presidente da companhia.
A exigência não se aplica aos que trabalham nas lojas da
rede, mas em breve deve ser implementado um novo processo para checar o status
de imunização deles. A empresa ainda está pagando um bônus aos que se vacinam e
dobrou o valor, agora de US$ 150. Tanto funcionários atuais que se vacinaram
quanto os que entrarem depois já tendo se vacinado têm direito a receber o
incentivo.
A Disney está exigindo que todos os seus funcionários nos
Estados Unidos sejam vacinados. Os que estão trabalhando presencialmente, mas
ainda não tomaram a vacina, deverão se imunizar nos próximos 60 dias, de acordo
com um comunicado enviado pela empresa ao CNN Business.
Os que ainda estão em home office deverão apresentar à empresa o comprovante de vacinação antes de retornar ao trabalho. O estúdio e rede de parques de diversões também disse que começou a discutir políticas de vacinação com os sindicatos que representam seus trabalhadores. A companhia também está exigindo de todos os novos contratados que estejam totalmente vacinados antes de começarem em seus empregos.
BlackRock, a maior gestora de fundos abutres e espculativos do mundo está
permitindo apenas que os funcionários vacinados voltem para o escritório, disse
um porta-voz da empresa. A partir de setembro, a BlackRock deve ter um
"modelo híbrido", com alguns funcionários vacinados trabalhando no
escritório e outros em casa. A empresa de rapona internacional deve apresentar uma política voltada
para os funcionários não vacinados até o final de setembro.
O banco de investimentos, especialista na quebra das economias nacionais que deixaram milhões no desemprego com seus ataques especulativos, Morgan Stanley está proibindo todos
os funcionários e clientes não vacinados de entrar em sua sede em Nova York. Todos
os empregados que trabalham em lugares com "grande presença de
pessoas" foram obrigados a comprovar a vacinação até 1º de julho, de
acordo com um comunicado enviado pelo banco à equipe.
Se os funcionários da Uber quiserem voltar ao escritório,
eles deverão estar totalmente vacinados, disse o CEO da empresa, Dara
Khosrowshahi, em uma mensagem aos empregados na quinta-feira. A companhia
também adiou sua data global de retorno aos escritórios para 25 de outubro.
Khosrowshahi ainda acrescentou que, por enquanto, qualquer pessoa que entrar
nos prédios administrativos deverá usar uma máscara.
O Twitter já vem exigindo que seus funcionários que
retornassem ao escritório apresentassem o comprovante de vacinação. Na
quarta-feira, porém, a companhia voltou alguns passos para trás e decidiu
voltar a fechar completamente seus escritórios em Nova York e São Francisco,
além de interromper novos planos de retorno.
Em resumo, a decretação da pandemia constituiu um ato de guerra econômica contra o setor mais vulnerável da humanidade que resultou em mais pobreza e desemprego em escala global, além de uma orientação sanitária completamente “equivocada”, do ponto de vista da ciência.
A tarefa que
mobilizou os maiores rentistas do planeta, não é outra senão levar a cabo o
projeto de reestruturação produtiva, que consiste em frear parte da atividade
econômica industrial em todo o mundo, para favorecer a especulação financeira,
com a forte redução do contingente da classe operária pela via da introdução do
trabalho remoto e de novas tecnologias da transmissão de dados e informações.