BIDEN FINALMENTE SE LIVRA DE NETANYAHU: EUA COLOCA A FRENTE DO ENCLAVE SIONISTA UM NAZISTA AINDA MAIS “PURO SANGUE”...
O Knesset, como é conhecido o Parlamento israelense, finalmente aprovou a instauração de um novo governo para o Enclave sionista, encerrando o longo mandato histórico de Benjamin Netanyahu. Com 60 votos a favor e 59 contra, os legisladores israelenses encerraram neste domingo (13/06) o ciclo da “novela política” de dois anos em que o “51” estado norte-americano realizou quatro eleições sem chegar a formar uma maioria. O novo Primeiro-Ministro de Israel é o nazisionista Naftali Bennett, um ex-conselheiro de Netanyahu que se tornou seu rival quando rompeu à direita com o Likud. Bennett que agora deve liderar uma coalizão composta por oito partidos com profundas diferenças ideológicas, desde a extrema direita sionista, até partidos árabes colaboracionistas. Por sua vez, Netanyahu se torna o “grande líder” da oposição, sem apoio da Casa Branca que trabalhou ostensivamente pela sua destituição e estando em uma condição política muito mais frágil, com a derrota da ofensiva contra a Palestina e o fiasco da vacinação em massa da Pzifer. Netanyahu está ameaçado de perder a liderança inclusive dentro do seu próprio partido, o Likud.
Para encerrar os 12 anos de Netanyahu como Primeiro-Ministro, a “oposição unificada” israelense chegou a um acordo para formar um novo governo sem o Likud, que era um partido hegemônico no parlamento. Da mesma forma, o partido Yamina do nazisionista Bennett e o partido Nova Esperança de Gideon Sa'ar se uniram ao líder centrista Yair Lapid para formar um governo de coalizão após o fracasso de Netanyahu em fazê-lo. Netanyahu se tornou uma figura odiada na política israelense e, além disso, desde o final de 2019 ele enfrenta um julgamento por corrupção. Cada uma das quatro eleições consecutivas realizadas no país nos últimos dois anos foi considerada um referendo sobre a continuidade do político, que se posicionou como a figura mais dominante na agenda nacional nas últimas três décadas.
Bennett argumentou que medidas drásticas são necessárias para evitar novas eleições e, embora compartilhe a ideologia ultra nacionalista de Netanyahu, ele acredita que não há maneira viável para a direita formar sozinha uma maioria governante no Knesset depois que a eleição de 23 de março. O novo gerente do imperialismo ianque no Enclave afirmou que novas eleições dariam os mesmos resultados e considerou que era hora de encerrar o ciclo.
Se seus oponentes do Likud não tivessem conseguido formar o governo e novas eleições fossem convocadas, para Netanyahu havia outra possibilidade de que um Parlamento fosse formado a favor de lhe conceder imunidade processual enquanto durasse o litígio contra ele. Mas ao que tudo indica o Democrata Binden quer antecipar os ritmos para se livrar do “arquivo ainda vivo” de Netanyahu, preparando desta forma uma ofensiva militar mais consistente contra o Irã e o Hezbolah.