quarta-feira, 30 de junho de 2021

PAVIMENTANDO A NOVA ORDEM MUNDIAL IMPOSTA PELOS BARÕES DO CAPITAL: BILL GATES PROFETIZA QUE “MUDANÇA CLIMÁTICA TERÁ EFEITOS MUITO PIORES QUE A PANDEMIA” 

Nestes últimos dias tem tido grande espaço na mídia que o sul do Brasil está muito frio, além do normal histórico enquanto Canadá e EUA são assolados por uma onda de calor nunca antes vista que já matou dezenas de pessoas. Há previsão de neve no Sul do Brasil enquanto no Hemisfério Norte, temperaturas devem se manter elevadas em cidades longe da costa. Em seu livro, Bill Gates considera que os efeitos da mudança climática serão muito piores que os da pandemia de covid-19 se até 2050 a humanidade não conseguir reduzir a zero as emissões de gases do efeito estufa. 

Segundo um dos principais barões do grande capital, "A mudança climática é mais complicada que uma pandemia. A quantidade de recursos que estamos pedindo para serem priorizados para esta causa é muitíssimo maior que o investido para obter uma vacina. Mas o dano em termos econômicos e de vidas humanas é imensamente superior."

Os barões do capital ligados ao Fórum Econômico Mundial (FEM) e a Fundação Gates que controla a OMS, avaliam que se a receita funcionou relativamente bem em termos de “saúde” no curso dessa pandemia, também pode ser usada em questões climáticas. 

Com a mídia venal a serviço do grande capital martelando sobre os perigos do “aquecimento climático global” muitos “covidiotas” também ficarão empolgados em contribuir com sua “cota pessoal” para o combate a “destruição do planeta pelo homem” quando na verdade os maiores destruidores das forças produtivas (homem e natureza incluídos) são as grandes corporações capitalistas agrupadas no FEM. Como afirmou George Soros em Davos: "Esta é a primeira vez na história humana em que nos propomos à tarefa de mudar intencionalmente o modelo de desenvolvimento econômico que tem reinado desde a Revolução Industrial". Somente a esquerda reformista, impregnada até a alma com a apologia do “capitalismo verde”, finge ignorar até agora o Grande Reset. 

O jornal The Guardian lançou com uma manchete no mais puro estilo alarmista que triunfou com a pandemia: “Um bloqueio global é necessário a cada dois anos para cumprir as metas de CO2 de Paris” (03.03.2021) e acrescenta “Uma redução de emissões equivalente à da Covid é necessária a cada dois anos”, esse eixo de terror sanitário tem a “vantagem” de utilizar como modelo de ação as medidas adotadas pela governança global sob o pretexto da pandemia. 

Enquanto barbarizam países inteiros como a Líbia, Síria ou o Iraque para controlar petróleo, água e urânio in natura, infectam a África com o vírus Ebola ou o covid-19 no planeta para incrementar os lucros da indústria farmacêutica ou para testes bacteriológicos de armas de guerra, dizimando populações nativas, os representantes do capital fazem demagogia “em defesa da natureza”. 

Contra esta farsa, os Marxistas Revolucionários denunciam a impossibilidade de haver qualquer preservação da própria espécie humana assim como do meio-ambiente, das florestas e das fontes aquáticas sob o tacão dos grandes monopólios transnacionais, já que o capitalismo leva a humanidade à barbárie e às guerras de espoliação impondo fome, miséria e desemprego. 

Naturalmente, este tipo de imprensa “séria” é apoiada por uma publicação pseudocientífica, neste caso a revista Nature, onde uma equipe de pesquisadores da Universidade de East Anglia conclui que as emissões de CO2 devem diminuir na mesma medida que durante o período recente de bloqueio “aproximadamente a cada dois anos” para conter o aquecimento global. A unidade de clima da University of East Anglia ficou famosa em 2009 quando foram descobertos e-mails internos nos quais confessava estar falsificando medições de temperatura para apoiar a tese do aquecimento global. Na realidade, o estudo de East Anglia não defende o bloqueio global para conseguir isso, apesar do título do The Guardian. Na verdade, ele defende “métodos completamente diferentes”, razão pela qual o jornal foi forçado a mudar o título. 

Não é por acaso que a onda de histeria pandêmica aparece associada à climática. Os pseudoecologistas não tiveram tempo de entrar no movimento da saúde e dizer que a proliferação do vírus tem origem ambiental. Também não é por acaso que a mesma mídia que veicula uma onda também veicula a outra, como o The Guardian. Ainda nos lembramos de sua profecia de que em 2020 veríamos “milhões” de mortes climáticas, grandes cidades europeias inundadas e uma guerra nuclear devido ao aquecimento. Por sua vez, os envenenamentos das grandes cadeias são acompanhados pelo eco de organizações, como o FEM, que em um vídeo elogiou os efeitos ambientais benéficos do confinamento nas cidades: silêncio, ar puro ... 

Desta forma o FEM de Davos está promovendo na pandemia o seu “tema” favorito: A Grande Reinicialização, ou o “Great Reset” da economia mundial. Uma das chaves entender tudo isso é aquilo que os rentistas querem dizer com “Carbono Líquido Zero” até 2050. A União Europeia (UE) está liderando a corrida, com um plano ousado para se tornar o primeiro continente "neutro em carbono" do mundo até 2050 e reduzir suas emissões de CO2 em pelo menos 55% até 2030. Não por coincidência suas grandes montadoras estão quase falindo, é o caso da tradicional Peugeot e da gigante Volkswagen. 

Em uma mensagem de Agosto de 2020 no seu blog, o autoproclamado “czar” global das vacinas, Bill Gates, escreveu acerca da crise climática que se aproxima: “Por mais terrível que seja esta pandemia, a mudança climática poderia ser muito pior”. Com um monopólio virtual da mídia corporativa, bem como das redes sociais, o pesado lobby contra o suposto aquecimento global foi capaz de levar grande parte do mundo a supor que o melhor para a humanidade é eliminar os hidrocarbonetos, incluindo petróleo, gás natural, carvão e até mesmo a eletricidade nuclear até 2050, o que “esperançosamente” poderia evitar um aumento de 1,5 a 2 graus Celsius na temperatura média mundial. Só existe um problema com isso, trata-se da cobertura de uma operação fraudulenta do grande capital, não a preocupação sincera dos monopólios imperialistas com a vida da população no planeta. 

Muitos já se esqueceram da tese científica original apresentada para justificar uma mudança radical nas nossas fontes de energia. Não era a "alteração climática". O clima da Terra está em constante mudança, correlacionado a mudanças na emissão de erupções solares ou ciclos de manchas solares que afetam diretamente o clima da Terra. Por volta da viragem do milênio, quando o ciclo anterior de aquecimento causado pelo sol não era mais “convivente” para causar pânico, o ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore, e outros imperialistas mudaram a narrativa em uma prestidigitação linguística de "Aquecimento Global" para "Alterações Climáticas do Aquecimento Global”. Agora, a narrativa do medo se tornou tão absurda que todo evento climático estranho é tratado como "crise climática". Cada furacão, tempestade de Inverno ou seca, é reivindicada como prova de que os “Deuses do Clima” estão a punir a nós, seres humanos “pecadores”, por emitirmos CO2... 

Toda a razão da transição para fontes de energia alternativas, como solar ou eólica, e para o abandono das fontes de energia carbônicas, é a alegação utilizada por Davos de que o CO2 é um “gás de efeito estufa que de alguma forma sobe para a atmosfera, onde forma uma capa que supostamente aquece a Terra: o Aquecimento Global”. O que quase nunca se diz é que o CO2 não pode ascender na atmosfera a partir do escape de um carro ou de centrais termoeléctricas a carvão ou de outras origens feitas pelo homem. O dióxido de carbono não é carbono ou fuligem. É um gás invisível e inodoro essencial para a fotossíntese das plantas e todas as formas de vida na Terra, incluindo nós. O CO2 tem um peso molecular de pouco mais de 44, enquanto o ar (principalmente oxigénio e nitrogénio) tem um peso molecular de apenas 29. O peso específico do CO2 é cerca de 1,5 vezes maior que a do ar. Isso sugeriria que o CO2 dos gases de escape de veículos ou de centrais eléctricas não ascendem na atmosfera cerca de 12 milhas [19,3 km] ou mais acima da Terra para formar o temido efeito estufa. 

Para avaliar a ação criminosa que hoje se desdobra em torno de Bill Gates, Schwab (CEO de Davos) e defensores de uma suposta economia mundial "sustentável"(capitalismo verde), devemos remontar a 1968, quando David Rockefeller (Clube de Bilderberg) e amigos criaram um movimento em torno da ideia de que o consumo humano e o crescimento populacional eram principal problema do mundo. Rockefeller, cuja riqueza era baseada no petróleo, criou o “Clube neo-malthusiano de Roma”. Seu primeiro projeto foi em 1972 quando financiou um estudo inútil no MIT chamado Limites do crescimento (Limits to Growth). 

Um dos principais organizadores da agenda de 'crescimento zero' de Rockefeller no início da década de 1970 foi seu amigo de longa data, um homem do petróleo canadiano chamado Maurice Strong, também membro do “Clube de Roma”. Em 1971, Strong foi nomeado subsecretário das Nações Unidas e secretário-geral da conferência do Dia da Terra de Estocolmo em junho de 1972. Ele também era um curador da Fundação Rockefeller. 

Maurice Strong foi um dos primeiros publicistas da teoria cientificamente infundada de que as emissões antropogênicas com veículos de transporte, centrais a carvão e agricultura causavam um aumento dramático e acelerado da temperatura global que ameaça a civilização, o assim chamado “Aquecimento Global”. Foi ele que inventou a expressão oportunista "desenvolvimento sustentável". Como presidente da Conferência do Dia da Terra da ONU em Estocolmo, em 1972, Strong defendeu a redução da população e a diminuição dos padrões de vida em todo o mundo para "salvar o meio ambiente". 

Alguns anos depois, o mesmo Strong declarou :"A única esperança para o planeta é que as civilizações industrializadas entrem em colapso. Não é nossa responsabilidade fazer com que isso aconteça? "Esta é exatamente a agenda de hoje, conhecida como Grande Reinicialização (Great Reset). Strong prosseguiu com a criação do Painel Intergovernamental da ONU sobre Mudanças Climáticas (IPCC), um órgão político que promove a afirmação não comprovada de que as emissões de CO2 provocadas pelo homem estavam prestes a “por abaixo o nosso mundo numa catástrofe ecológica irreversível”. 

Em 2011, atuado sob os conselhos de Joachim Schnellnhuber, do Instituto Potsdam para Investigação de Impacto Climático (PIK), Angela Merkel e o governo alemão impuseram a proibição total da eletricidade nuclear até 2022, como parte de uma estratégia governamental chamada Energiewende ou Viragem Energética.

 

O objetivo era tornar a Alemanha a primeira nação industrial a ser "neutra em carbono". A estratégia foi uma catástrofe econômica, abandonando uma das redes de produção elétrica mais baratas, estáveis e confiáveis do mundo industrial, a Alemanha hoje tornou-se um “provedor” da energia mais cara do mundo. De acordo com a associação alemã da indústria de energia BDEW, o mais tardar até 2023, quando a última central nuclear for fechada, a Alemanha enfrentará uma grave deficiência energética. 

Ao mesmo tempo, o carvão mineral, a maior fonte de energia elétrica, está sendo eliminada para alcançar as tais emissões líquidas zero de carbono. Indústrias tradicionais com uso intensivo de energia, como aço, alumínio, produção de vidro, produtos químicos básicos, fabricação de papel e cimento, estão enfrentando custos crescentes, deslocalizações e perda de milhões de empregos qualificados. A ineficiente energia eólica e solar, hoje custa cerca de 7 a 9 vezes mais do que o gás natural. 

A Alemanha já tem cerca de 30 mil turbinas eólicas, mais do que qualquer outro país da UE. As gigantescas turbinas eólicas têm sérios problemas de ruído ou riscos para saúde para os residentes nas proximidades das enormes estruturas devido à emissão de sons de baixa frequência (infrasound), além de danos causados ao clima e a pássaros. Em 2025, cerca de 25% dos moinhos de vento alemães existentes precisarão ser substituídos e a eliminação de resíduos é um problema colossal. 

As empresas estão sendo processadas judicialmente porque os cidadãos percebem o desastre que são. Para atingir as metas até 2030, o Deutsche Bank admitiu recentemente que o Estado precisará criar uma "eco-ditadura”. Ao mesmo tempo, o esforço alemão para acabar com o transporte a gasolina ou diesel até 2035 em favor dos veículos elétricos está em curso para destruir a maior e mais lucrativa indústria da Alemanha, o setor automobilismo, eliminando milhões de empregos. 

Segundo os rentistas que defendem a agenda Carbono Zero, isto é exatamente o que desejam: a desindustrialização das economias mais avançadas, uma estratégia calculada desde algum tempo, como disse Maurice Strong, para provocar o “colapso das civilizações industrializadas”. 

Em oposição a esquerda domesticada, os Marxista Revolucionários desmascaramos os charlatões que através do chamado “ecossocialismo” não fazem mais que reforçar a tese revisionista de que o proletariado está superado como direção política da revolução socialista apresentando as “novas vanguardas” (verdes, luta de gênero) como eixo principal da “utopia” de uma “economia sustentável”. Eles “esquecem” que o conceito de forças produtivas elaborado por Marx, engloba fundamentalmente a força de trabalho, ou em outras palavras, o proletariado, a força produtiva principal. Em uma sociedade que condena a maioria da população, inclusive nos países imperialistas, à miséria absoluta as forças produtivas efetivamente deixaram de crescer e só podem voltar a fazê-lo através da Revolução Proletária para garantir a existência da humanidade em harmonia com a Natureza em um futuro comunista.