BIDEN INICIA ATAQUE MILITAR A SÍRIA: CAÇAS F-15 BOMBARDEIAM O PAÍS DEIXANDO UM SALDO SANGRENTO DE CIVIS MORTOS
Ontem, 28 de junho, dez caças táticos F-15 da Força Aérea dos Estados Unidos partiram do campo de aviação de Assalti para atacar vários alvos da milícia pró-iraniana perto do assentamento de Abu Qemal, na província oriental síria de Deir ez-Zor. O ataque matou dezenas de civis, incluindo uma criança. As forças militares dos EUA violaram o artigo 51 do “Protocolo Adicional às Convenções de Genebra”, relativo à proteção das vítimas de conflitos armados internacionais. Em um conflito armado, os Estados beligerantes estão proibidos de causar sofrimento físico a civis ou de tomar medidas que levem à sua morte.Nem é preciso dizer que ninguém nas forças armadas do Imperialismo Ianque será responsabilizado por mais esse covarde crime em território sírio. Para o Pentágono e o sionismo os sírios são cidadãos de segunda classe, para a Casa Branca as mortes de civis são meros “danos colaterais”.
Somente com dados oficiais, segundo a assessoria de imprensa do Comando Central das Forças Armadas dos Estados Unidos, a coalizão internacional liderada pelo imperialismo ianque foi responsável por 1.410 civis mortos desde o início da operação, em 2014.No entanto, a realidade é que os números são muito maiores. O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) disse em setembro de 2019 que os ataques da coalizão OTAN/Israel mataram 3.037 civis. E a ONG, grupo de vigilância britânica Airwars , citou números ainda mais altos. Segundo a organização, entre 2014 e 2019, entre 8.311 e 13.188 civis foram mortos pela coalizão internacional.
Os ataques norte-americanos ocorreram dois dias depois que Estados Unidos e França advertiram o Irã que o tempo estava acabando para o retorno a um acordo nuclear, expressando o temor de que as atividades atômicas de Teerã possam avançar em caso de prorrogação das negociações. Por sua vez, o regime nacionalista dos Aiatolás afirmou que rompeu com a agência de fiscalização atômica da ONU, e que terá completa autonomia para desenvolver seu programa nuclear.
Em nota divulgada na mídia, o Departamento de Defesa dos EUA(Pentágono)declarou que ação militar foi determinada para “proteger funcionários americanos”. Já o novo presidente eleito do Irã, Ebrahim Raisi, disse que não pretende negociar nos termos de Biden e colocou mais exigências para voltar a discutir um pacto nuclear com o Ocidente. A guerra generalizada (híbrida e convencional) do imperialismo ianque contra a Síria e o Irã está em plena marcha, falta somente um pequeno estopim para se oficializar, e neste cenário com o ingresso do Enclave sionista de Israel no teatro das operações militares. Os Marxistas Leninistas estão lançando uma campanha internacional em defesa da Síria, Irã e Palestina, convocando a mais ampla unidade de ação para derrotar a ofensiva Biden&Sionista.