SÍRIA DENUNCIA ARSENAL NUCLEAR DO ENCLAVE SIONISTA DE ISRAEL: É PRECISO DESTRUIR O MONSTRO TERRORISTA QUE AMEAÇA OS POVOS!
O representante permanente do governo da Síria na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Hasan Jaddur, denunciou na última quinta-feira o fato de que Israel permanece formalmente fora da estrutura do “Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares” (TNP), embora possua um grande arsenal atômico fora de qualquer controle internacional. A exceção obviamente são os EUA que fornece toda a tecnologia bélica para os criminosos sionistas.
Falando em uma reunião do Conselho de Governadores da AIEA,
o diplomata sírio também denunciou a rejeição do regime de Tel Aviv à criação
de uma zona livre de armas nucleares na região e disse que isso representa uma
ameaça latente à estabilidade e segurança do Oriente e Ásia.
De acordo com Jaddur, a constante relutância de Israel em
submeter suas instalações nucleares ao sistema de salvaguardas abrangente do
mais alto órgão de controle atômico das Nações Unidas, mina a segurança
regional, de modo que o regime sionista não tem jurisdição para processar os
signatários do TNP por violarem seus compromissos sob o tratado.
O enclave de Israel é a única entidade na Ásia Ocidental que
possui armas nucleares e nunca permitiu uma inspeção internacional. Até 2014, o
regime de ocupação militar da Palestina, havia fabricado cerca de 115 bombas
atômicas com 660 quilos de plutônio produzido por seu reator nuclear Dimona,
segundo um estudo do Instituto independente de Ciência Nuclear nos EUA.
O representante da Síria apelou inutilmente para a AIEA agir
com “total independência”, evitando posições tendenciosas e não ser
influenciada por pressões imperialistas que visam impor a sua agenda política a
países soberanos.
Hasan também aproveitou o discurso para saudar o andamento
das negociações em curso em Viena (Áustria) entre o Irã e os signatários do
acordo nuclear de 2015 - exceto os Estados Unidos, que abandonaram o pacto em
2018. Ele disse que a plena implementação do acordo de 2015, oficialmente
denominado Joint Comprehensive Plan of Action (PIAC ou JCPOA, por sua sigla em
inglês), é uma responsabilidade não só do Irã, mas dos demais signatários,
então todos devem trabalhar juntos para suspender as sanções unilaterais
impostas por Washington a Teerã.