terça-feira, 29 de junho de 2021

TODO PODERSO SENADOR OMAR AZIZ É ACUSADO DE CORRUPÇÃO NO AMAZONAS EM PLENA CPI: NENHUMA CONFIANÇA NO ANTRO DE BANDIDOS GENOCIDAS MONTADO PARA DESGASTAR O NEOFASCISTA BOLSONARO NO PARLAMENTO!

Desde 2020 o governo do Amazonas é alvo de investigações da Polícia Federal referentes a fraudes em aquisições emergenciais e desvio de recursos públicos destinados ao enfrentamento da pandemia. Os senadores que fazem parte do colegiado e são ex-governadores do estado do Amazonas levaram as suas gestões em Manaus para dentro da Comissão. Com a resistência do depoente em responder o motivo da CPI do Amazonas não ter indiciado o governador do estado, Wilson Lima, o deputado estadual Fausto Júnior (MDB-AM) respondeu que a causa foi a mesma que não levou o presidente da Comissão e ex-governador do Amazonas, Omar Aziz (PSD-AM), ao indiciamento. Segundo Fausto, o indiciamento de Wilson Lima não aconteceu porque o governador já estava sendo julgado pela Procuradoria Geral do Estado. A Polícia Federal indiciou o senador Omar Aziz (PSD) por suspeita de participar de um esquema de corrupção que desviou pelo menos R$ 200 milhões da Saúde do Amazonas. Os desvios, segundo as investigações, começaram quando Aziz era governador do estado, entre 2010 e 2014. 

O picadeiro parlamentar está a serviço de replicar o mantra repetido freneticamente pelo consórcio da mídia corporativa, responsabilizando exclusivamente o governo Bolsonaro pelos mortos da pandemia. A Rede Globo e seu séquito não fazem nenhuma menção aos governadores estaduais e prefeitos, que receberam do STF a função de únicos mandatários de regras sanitárias durante a pandemia, cabendo simplesmente ao governo federal o envio de verbas, pelo SUS ou de forma suplementar direta. Também por razões óbvias, a CPI não vai “investigar” nenhuma conduta das corporações privadas da saúde, e sequer os contratos bilionários que Bolsonaro firmou com a Big Pharma na compra de vacinas que muito pouco imunizam.

De acordo com o deputado estadual, foram pagos R$ 1,5 bilhão em processos indenizatórios no governo de Aziz, mas o presidente informou que isso era da época do senador e também ex-governador Eduardo Braga (MDB-AM). Eduardo Braga também se defendeu afirmando que não houve processos indenizatórios em seu governo no Amazonas.

Com a discussão entre os três senadores, o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), decidiu interromper os seus questionamentos para o deputado Fausto. “Cabe a mim fazer perguntas sobre todo o período do enfrentamento da pandemia, mas nessa altura estão discutindo 2011, esse não é o meu papel de relator. Por isso, presidente, encerro as perguntas e estou satisfeito”.

Os senadores do Amazonas então se dedicaram a esclarecer as acusações que receberam no estado. “Eu quero falar com base no artigo 14 porque quando o deputado Fausto falou sobre eu não ter sido indiciado, o senador Heinze gargalhou como se ele tivesse feito um gol”, disse Aziz. Ao esclarecer os fatos sobre o seu governo, o presidente da Comissão foi apontado como nervoso pelo senador Marcos Rogério (DEM-RO), da base governista.

Em 2019, na operação Vertex, sendo desdobramento da operação Maus Caminhos, a ex-primeira-dama Nejmi Aziz e três irmãos do ex-governador Omar Aziz foram presos pela Polícia Federal. Omar foi governador do Amazonas entre 2010 e 2014. Atualmente, os dois seguem atuando como políticos. Em julho deste ano, a PF realizou a Operação Vertex, que prendeu três irmãos de Omar, além da esposa dele, Nejmi Aziz. Na época, Omar não foi preso por ter foro privilegiado. Atualmente, todos respondem às acusações em liberdade.

Ao todo, na época, foram cumpridos oito mandados de prisão temporária em Manaus, além de 15 mandados de busca e apreensão, 18 mandados de bloqueios de contas de pessoas físicas e jurídicas (de aproximadamente 92,5 milhões de reais), e sete mandados de sequestro de bens móveis e imóveis.

Segundo a PF, entre as vantagens indevidas de que se tem suspeita, teria acontecido entregas de dinheiro em espécie ou por meio em negócios simulados ou superfaturados, a fim de ocultar a entrega de dinheiro dissimulado por meio de contratos de aluguel e de compra e venda.

A investigação da operação Vertex está diretamente relacionada com as outras fases da Maus Caminhos, que são: 'Custo Político', 'Estado de Emergência' e a operação 'Cashback'.

Na operação Custo político se apurou a prática de crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de capitais e pertinência a organização criminosa. Todos praticados por cinco ex-secretários de estado, bem como diversos servidores públicos e o núcleo da organização criminosa desbaratada na primeira fase da operação.

Na operação 'Estado de Emergência' completava-se o núcleo político do poder executivo estadual, tendo alcançado o ex-governador, José Melo, que chegou a ser preso.

A operação Cashback investiu nas investigações do envolvimento de outras empresas em conluio, com a suspeita de que foram efetuados pagamentos embasados em notas fiscais falsas, sem a correspondente prestação de serviço, além de pagamentos por serviços superfaturados.

Como não há previsão regimental para o fim dos trabalhos da CPI, o circo pode durar até às vésperas das eleições gerais de 2022, funcionando politicamente como uma espécie de disciplinador do governo neofascista, ou até que a burguesia decida descartar o “entulho” de forma que o impeça de concorrer a sua reeleição. Muita “água vai rolar” até 2022, sendo que nenhuma alternativa pode ser suprimida neste momento... A única certeza mesmo é que o gerência central tupiniquim é apenas um marionete nas mãos do capital financeiro internacional, posto que é sua governança global quem dá as ordens na periferia mundial. 

Para além das “patetadas” de Bolsonaro foram os governadores neoliberais quem de fato administraram na “ponta final” os bilhões de Reais despejados na “chuva de dinheiro” (emprestado pelo rentismo para estourar a dívida pública) para debelar a pandemia, que por razões óbvias não é de interesse da burguesia e seus gerentes estatais que acabe tão cedo. São o conjunto dos “gestores” estatais e os grandes laboratórios que lhe pagam goras comissões que sairão bilionários com o surgimento do coronavírus. Que setores da economia capitalista foram exponencialmente beneficiados com a pandemia, será que estas corporações querem realmente acabar com o coronavírus, que segundo os idiotas úteis estão tendo prejuízos com a quarentena global? Essas questões realmente nenhuma CPI do parlamento burguês irá responder! 

A CPI da mídia corporativa, imposta pelo STF, não passa de mais um instrumento de pressão institucional sobre o governo neofascista, um “carnaval” de demagogia eleitoral da oposição burguesa contra Bolsonaro. Obviamente os verdadeiros genocidas do capital financeiro e seus agentes estaduais e municipais passarão incólumes por qualquer investigação no marco deste regime golpista, afinal os governadores cumpriram a cartilha sanitária genocida ordenada pela OMS e Big Pharma. 

Bolsonaro também a cumpriu direitinho, mas coube a ele o papel de “estrebuchar” para sua base social, contra o Isolamento Social e as vacinas, mero “jogo de cena” posto que seu governo desembolsou trilhões de Reais na mão dos governos estaduais e também na compra de todos os produtos ditados pela Big Pharma, ou seja: respiradores, testes PCR e vacinas pouco imunizantes! Assim a governança global do capital financeiro criou o melhor “boi de piranha” para passar tranquila sua “boiada”, para prolongar a pandemia ao máximo. 

Quanto mais o neofascista Bolsonaro atacava a pandemia e os métodos “orientados” pela OMS e mídia corporativa, mais estes métodos se fortaleciam aos olhos da classe média apavorada com o “vírus letal”. Quanto mais Bolsonaro defendia o tratamento profilático contra a Covid, mais este tratamento era demonizado pela mídia e seus “cientistas televisivos”, portadores da revelação mediúnica que a “Deusa ciência” lhes revelava nos estudios da famiglia Marinho. Não existe “tratamento precoce!” “Só a vacina salva!”, rogavam os sacerdotes da “ciência” na telinha da Globo, enquanto nos hospitais se salvavam milhares de vidas com a cloroquina e ivermectina, ainda quando a Covid não adentrava na sua fase mais infecciosa, em muitos casos porque médicos irresponsáveis mandaram pacientes para casa sem tratamento algum, esperar a chegada da vacina. 

Mas para os midiotizados, Bolsonaro é o único genocida, todos os outros pilares fundamentais do capital e seu Estado, se tornaram “defensores da vida e da ciência”, assim o Fórum Econômico Mundial se tornou o “herói” para a esquerda reformista, afinal é de Davos que vem as ordens para determinar o Isolamento Social e combater os verdadeiros cientistas que sabem que existe sim tratamento precoce contra a Covid! Os verdadeiros genocidas, os rentistas do Fórum de Davos, que manipularam em laboratório do imperialismo um vírus até então pouco letal, para criar uma pandemia global assassina, estão realizando um Grande Reset na economia capitalista para ganhar trilhões e trilhões de dólares. Porém ainda mais importante do que a alta lucratividade, é tentar salvar o modo de produção capitalista do colapso final, eliminando uma parte da superprodução de mercadorias pela justificativa do “controle sanitário” da produção industrial e de serviços. 

Os Estados nacionais estão todos quebrados com a pandemia, incluindo os países imperialistas onde a dívida pública com o rentismo supera muitas vezes o PIB nacional. Isso significa que o capital financeiro “sequestrou” os Bancos Centrais dos Estados, simplesmente porque se cobrarem a dívida pública de uma só tacada, os países entrariam em insolvência instantânea, já que mesmo entregando todas as riqueszas do país (o PIB inteiro), ainda ficaria existindo um saldo devedor. Não há alternativa para a humanidade, a não ser expropriar o capital financeiro e demolir (destruir) sua governança global, pela via da revolução socialista mundial! 

Desgraçadamente a esquerda reformista caminha justamente na direção oposta, se “ajoelhou” diante da governança global, lhe pedindo para comprar as vacinas da Big Pharma e no caso brasileiro ainda mais vergonhoso, pede que esta mesma governança (ONU, FEM, OMS, etc..) intervenha no país para destituir Bolsonaro... É o último “prego no caixão” de uma esquerda putrefata, que se passou de malas e bagagens para o campo do capital financeiro! 

É a serviço dessa política distracionista que une a Rede Globo e a oposição burguesa que foi instalada a CPI do Genocídio, ela também servirá para colocar o paralisado movimento de massas como mero elemento de pressão institucional em meio as escaramuças burguesas montadas em função da sucessão presidencial de 2022. 

Cabe a vanguarda classista denunciar essa farsa e não apoiar nenhum dos bandos burgueses em disputa, todos criminosos e genocidas a serviço do grande capital!