segunda-feira, 28 de junho de 2021

ESTUDO SOBRE A EFICÁCIA DA IVERMECTINA PARA COMBATER COVID-19: “OS RESULTADOS SÃO CATEGÓRICOS. NÃO É APROVADO PORQUE NÃO DEIXA RECEITA PARA OS GRANDES LABORATÓRIOS”

O Dr. Héctor Carvallo, ex-coordenador acadêmico do Hospital Zonal General de Agudos Dr. Alberto Antranik Eurnekian de Ezeiza (Buenos Aires, AR), vem estudando o uso da Ivermectina contra Covid-19 junto com o Dr. Roberto Hirsch, chefe do Departamento de Doenças Infecciosas do Hospital Francisco Javier Muñiz. “Os resultados são categóricos”, diz ele, referindo-se ao sucesso do medicamento, que, no entanto, é desprezado pelo lobby farmacêutico por ser um medicamento barato e com patente expirada, portanto, não é negócio para ninguém. O Blog da LBI publica abaixo a entrevista com os autores e o estudo completo.

A Ivermectina foi estudada em relação à Covid-19 seguindo dois protocolos, um terapêutico e outro preventivo 

– O Protocolo IDEA é um tratamento terapêutico e utiliza Ivermectina em combinação com outros medicamentos, como Aspirina, Dexametasona e Enoxaparina, de acordo com a gravidade do paciente. Em comparação com outros grupos que receberam tratamentos diferentes, foi demonstrado que o medicamento diminuiu a mortalidade de “23 para menos de 3 por cem pacientes”, enquanto em condições moderadas o número de pessoas que precisaram de hospitalização caiu de “10% para zero”. 

– O Protocolo IVER.CAR é preventivo e utiliza Ivermectina em combinação com Carragena. Nesse caso, a efetividade chegou a 100%, com base em 1.195 Agentes de Saúde de diferentes hospitais que participaram como voluntários. 

Entrevistado por Pablo Giles, o Dr. Carvallo explica como, apesar da falta de recursos para pesquisar a droga, suas conquistas têm promovido sua disseminação em todo o território argentino: “Foi aprovado para uso na pandemia nas províncias de Corrientes, Jujuy, Salta, Tucumán, Misiones, e a última província a ser adicionada foi La Pampa. Da mesma forma, muitos médicos e grande parte da população estão usando o medicamento “off label”, em quase todo o país. De nossa parte, realizamos e publicamos um estudo multicêntrico, que sintetiza as experiências inquestionavelmente positivas obtidas nas províncias de Jujuy (cuja referência é o Dr. Wilmer Bracho), Salta (Dr. Antonio Salgado), Santa Fé (Dr. Luis Alonso) e Buenos Aires (Dr. Aroldo Del Franco). Junto com esses ilustres colegas, um grande número de vidas foram salvas. Corrientes fez sua própria publicação internacional por meio do Dr. Julio Vallejos, o que o impediu de participar de outro estudo simultaneamente. O mesmo aconteceu em Tucumán com a Dra. Rossana Chahla. Mas em ambas as províncias os resultados foram igualmente favoráveis. O governo provincial de Misiones fez uma compra massiva da Ivermectina após os excelentes resultados iniciais, e La Pampa foi incorporada muito recentemente, para a qual não existem dados concretos. Em relação à CABA [O nome de Cidade Autônoma de Buenos Aires], foi realizado um estudo retrospectivo com 164 Agentes de Saúde protegidos com Ivermectina no Hospital Muñiz, e nenhum contágio foi detectado em 10 meses, portanto, a eficácia do protocolo foi de 100%. Por outro lado, na província de Buenos Aires, foram realizados ensaios multicêntricos (nas áreas oeste e sul da Grande Buenos Aires), todos igualmente bem-sucedidos”. 

Carvallo reafirma as conquistas e critica que ainda não foi amplamente aprovado: “Os resultados são medidos pelo número de infecções para profilaxia e pelo número de mortes em pacientes. Existe um antes e um depois em relação ao uso da ivermectina. Não apenas as infecções não são vistas, mas inúmeras hospitalizações e, o mais importante, as mortes são evitadas. Os mesmos resultados estão sendo alcançados em Santa Fé e Entre Ríos, apesar de essas províncias (como Buenos Aires) não terem autorizado o uso massivo de Ivermectina”. 

“O que está acontecendo nunca deveria acontecer com muitos outros que se dedicam a difamar sistematicamente a ivermectina e caluniar os médicos e pesquisadores que honesta e altruisticamente promovem a droga. Esses personagens pertencem a órgãos governamentais e meios afins “patrocinados por grandes laboratórios” que não produzem Ivermectina, mas sim “outros medicamentos muito mais caros” que também não oferecem garantias quanto aos efeitos que podem causar a curto, médio e longo prazo”, ele reclama. 

Apesar dos resultados promissores de estudos semelhantes realizados em vários países ao redor do mundo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou “não usar Ivermectina” para pacientes com coronavírus, com exceção de ensaios clínicos, considerando que os estudos são poucos e pequenos e as “certezas são muito baixas”. 

A grande questão então é: por que a Ivermectina não está sendo alocada em recursos ou amplamente aprovada? O Dr. Carvallo responde de forma clara e contundente: “Porque não deixa receita para ninguém, não gera retorno, não se pode fazer discricionariedade partidária com ele e ninguém pode ganhar eleições aplicando-a, ou comprar um iate com seus dividendos.” 

IVERMECTINA EM COVID-19: PROFILAXIA E TRATAMENTO (EM CASTELLANO E INGLÊS)