UMA ALIANÇA QUE UNE DESDE O “CENTRÃO” GOLPISTA ATÉ O PCO: A FRENTE AMPLA BURGUESA CHAMA-SE LULA!
A Frente Ampla burguesa comandada por Lula deve compor palanques "ecléticos" nos estados tendo aliados estratégicos o PSB golpista na centro-esquerda, agora fortalecido com Freixo e Flávio Dino e com o PSD do “Centrão” fisiológico burguês sob o comando do reacionário Kassab, na centro-direita. A peregrinação de Lula, primeiro em Brasília, e esta semana também no Rio, indica as costuras do arco podre de colaboração de classes.O partido de Lula teria candidatos próprios apenas em três
estados do Nordeste que já governa (Bahia, Rio Grande do Norte e Piauí), além
do Espírito Santo (com o nome do recém filiado Fabiano Contarato). No Ceará, o PT
é controlado por Ciro Gomes. No Maranhão, quem comanda o jogo é Flávio Dino,
que vai para o PSB e pode ser vice de Lula. Em Pernambuco, o PT vai apoiar o
PSB.
Na região Norte, a
frente de Lula será ainda mais “ampla”, com canalhas corruptos como Elder
Barbalho (MDB-PA) e Omar Aziz (PSD-AM), o fanfarrão presidente da CPI e
contando com a força de lideranças oportunistas como Randolfe (Rede-AP) e
Edmilson Rodrigues (PSOL-PA), prefeito de Belém.
A regra de Lula para garantir o apoio das legendas burguesas
é, em geral, é ceder espaço aos aliados nos Estados, e construir alianças ao
centro: com o MDB de Renan (AL) e Requião (PR), mas principalmente com o PSD. O
partido de Kassab terá papel decisivo nessa articulação burguesa.
Lula propõe que os capitalistas deixem de apoiar o governo
neoliberal de Bolsonaro e apresenta seu nome para ser novamente o gerente do
comitê de negócios da burguesia em 2022 ancorado em uma frente ampla que vai do
PCO, PSOL, passando pelo PT, PCdoB, PSB, Rede até o MDB, PSD e Cidadania...
Para o PCO o Lula de 2022 é o candidato dos trabalhadores
contra Bolsonaro, não importando que o petista esteja costurando uma frente
ampla com o centro e a direita burguesa para gerenciar o Estado sob as ordens
do grande capital! Rui Pimenta “esqueceu” que em 2002 acusou Lula de ser o
“presidente dos banqueiros”, mas agora ele seria o “presidente dos
trabalhadores”.