quarta-feira, 23 de junho de 2021

GOVERNO SIONISTA ORDENA AS SUAS FORÇAS ARMADAS QUE PREPAREM ATAQUE AO IRÃ: A “JUSTIFICATIVA” É A RECENTE ELEIÇÃO DE UM PRESIDENTE “LINHA DURA” NO PAÍS PERSA 

O chefe do Estado-Maior de Israel, que segue o comando do Primeiro Ministro Bennett, o tenente-general Aviv Kochavi, teria ordenado várias de suas unidades para acelerarem preparações para um possível conflito com a República Islâmica, de acordo com fontes do gabinete do ministro da Defesa de Israel, noticiou o canal de notícias Breaking Defense. Com a recente eleição de um presidente considerado de “linha-dura” no Irã, Ebrahim Raisi, o Enclave sionista teria agora uma suposta razão para se preparar para um confronto armado contra o regime nacionalista dos Aiatolás.

Uma das supostas causas da preparação da ofensiva militar israelense contra o país persa, é o fato de que o novo presidente, Ebrahim Raisi, tomará posse oficialmente em 3 de agosto, e formará um novo quadro de segurança nacional que, em princípio, obedecerá a dinâmica de retomada com força do programa nuclear iraniano. Em sua primeira coletiva de imprensa, Raisi sublinhou que as relações exteriores da nação persa não vão depender das decisões internacionais tomadas em relação ao acordo nuclear, ou seja o regime dos Aiatolás parece se encaminhar para dotar seus mísseis de longo alcance, todos apontados para Israel, de ogivas nucleares.

Ron Ben Yishay, analista sênior de Defesa israelense, escreveu no portal YNET que as chances dos EUA, e dos outros atores envolvidos no Plano de Ação Global Conjunta (JCPOA, em inglês), chegarem a um compromisso razoável com o Irã, são escassas. Assim como no que toca ao programa iraniano de mísseis balísticos e sua supervisão regional, não há sinais de acordo(capitulação do presidente Raisi), declarou funcionário sionista ao Breaking Defense.

Em uma última tentativa de persuadir Washington para pressionar no sentido de um acordo nuclear com o Irã, o tenente-general israelense, Aviv Kochavi, se reuniu na última segunda-feira (21/06) com o general ianque Mark Milley, presidente do Estado-Maior Conjunto, no início de sua visita de quatro dias à capital norte-americana. Esta foi a primeira viagem do sionista Kochavi ao EUA, com o objetivo principal de mostrar ao Pentágono que informações obtidas por fontes israelenses que supostamente provam que o Irã está “trapaceando” o JCPOA.

O “cheiro de pólvora”de um iminente ataque sionista ao Irã já polui o ar já muito contaminado da região oriental. O Primeiro-Ministro Naftali Bennett só espera o “sinal verde” do Democrata Biden para iniciar a ofensiva militar contra o regime burguês nacionalista dos Aiatolás. Os Marxistas Leninistas não tem a menor dúvida de que lado tomarão: estaremos incondicionalmente com a nação perda frente a um ataque militar do Enclave terrorista de Israel. A esquerda reformista que saudou a recente eleição de Bennett como o triunfo de um “progressista” e atacou violentamente a vitória de Ebrahim no Irã, o chamando de um “reacionário açougueiro”, deverá seguir ao lado do imperialismo ianque, como fez há poucos anos atrás na guerra de ocupação da OTAN/Israel contra a Síria.