MULHER NEGRA, GRÁVIDA É MORTA EM MAIS UMA OPERAÇÃO GENOCIDA DA PM CARIOCA: DESTRUIR O BRAÇO ARMADO DO ESTADO CAPITALISTA!
Uma ação criminosa da Polícia Militar na comunidade do Lins, na Zona Norte do Rio, terminou com a morte da designer de interiores Kathlen Romeu, de 24 anos, nesta terça-feira (08/06). Moradores do Complexo de favelas do Lins, na zona norte do Rio, fecharam os dois sentidos da autoestrada Grajaú-Jacarepaguá, via que liga a zona norte à zona oeste da cidade. O protesto popular denunciou mais uma operação genocida da Polícia Militar carioca que assassinou uma mulher negra da comunidade, e que inclusive estava grávida há cerca de 5 meses.
Os moradores pedem justiça para a jovem assassinada e exigem
o fim das operações e troca de tiros que acontecem rotineiramente na região.
Kathlen Romeu foi baleada na localidade conhecida como Beco 14, na comunidade
Vila Cabuçu, no bairro Lins de Vasconcelos, na zona norte do Rio de Janeiro.
Segundo os policiais militares da Unidade de Polícia
Pacificadora (UPP) do Complexo do Lins, a moça foi atingida após uma
irresponsável troca tiros na região. Vídeos que circulam nas redes sociais
mostram moradores revoltados com a morte de mais uma trabalhadora em uma favela
do Rio de Janeiro.
Segundo policiais, a kathlen chegou a ser socorrida e foi
levada para o Hospital Salgado Filho, no bairro do Méier. Ainda de acordo com
informações da secretaria municipal de Saúde do Rio, a mulher já chegou morta
ao hospital. Kathlen trabalhava como designer de interiores e vendedora de uma
loja de roupas. Ela é mais uma jovem preta e moradora de favela que tem sua
vida e seus sonhos ceifados antes dos 30 anos de idade por “agentes públicos”
treinados pelo Estado capitalista para manter a dominação da burguesia sobre o
povo trabalhador. Não há possibilidade de “reformar” o braço armado do capital,
como sonha a esquerda reformista, é necessário que os oprimidos tomem a
consciência, através de sua própria experiência e luta, que somente a
destruição revolucionária das polícias poderá assegurar a paz e justiça para a
periferia das cidades, marcadas hoje pela elite dominante com um “X” de
criminalidade.