quarta-feira, 5 de maio de 2021

BIDEN AFIRMA QUE CONTINUARÁ “PRESSÃO NA VENEZUELA ATÉ VOLTAR A DEMOCRACIA”: GENOCIDA IANQUE DISFARÇADO DE “PROGRESSISTA” TEM APOIO DO PT NO BRASIL

“Os Estados Unidos e seus aliados continuarão pressionando o governo venezuelano para que o país volte à democracia”, afirmou o Secretário de Estado (cargo similar a ministro das Relações Exteriores do governo Binden) Antony Blinken. "Continuaremos a trabalhar com nossos parceiros em toda a região, tanto para aliviar o sofrimento do povo venezuelano quanto para pressionar o regime para que o país possa retornar pacificamente à democracia", disse Blinken na 51ª Conferência Anual de Washington sobre o Américas, uma reunião de cúpula do imperialismo ianque realizada para extorquir suas “colônias” em nosso continente. A mudança de gerência da Casa Branca, como a saída do reacionário Republicano Trump, somente fez recrudescer a política guerreirista do imperialismo ianque. Seu foco atual na América do Sul é incrementar a guerra suja na fronteira da Venezuela e Colômbia, contando com a “colaboração” logística do presidente neofascista Ivan Duque.

Blinken alegou cinicamente que o governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, administrou mal a crise de saúde no país.Além disso, o Secretário de Estado disse que Washington também continuará a defender os “direitos humanos do povo cubano, incluindo o direito à liberdade de expressão e reunião, e condenará a repressão”.  Blinken também exigiu aos parceiros dos EUA na região que instem o governo haitiano a organizar eleições livres e justas até o final deste ano, bem como o Executivo nicaraguense a reformar seu sistema eleitoral. Uma verdadeira “aula” de dominação, ministrada aos lacaios da Casa Branca na região, que engloba desde os fascistas Bolsonaro até os “fans progressistas” como Lula e Alberto Fernández da Argentina.

Por sua vez, diante da chantagem do Democrata Joe Binden , o governo Maduro negou repetidamente as acusações dos EUA, apontando o dedo para Washington em sua tentativa de derrubar o governo venezuelano através de um golpe, para “confiscar os recursos naturais do país”.  De acordo com um insuspeito estudo realizado em 2019, com coautoria do renomado economista norte-americano Jeffrey Sachs, dezenas de milhares de venezuelanos morreram como resultado das sanções econômicas dos EUA ao país. Os Marxistas Leninistas que não integram e tampouco apoiam o governo Bolivariano, afirmam entretanto que estarão na linha de frente, em unidade de ação com o nacionalismo burguês do governo Maduro, contra as investidas militares e econômicas do imperialismo contra a nação oprimida, independente do caráter político do governo de turno.