sexta-feira, 21 de maio de 2021

Dr. AGUSTÍN LAGE DÁVILA, CIENTISTA CUBANO, DIRETOR DO CENTRO DE IMUNOLOGIA MOLECULAR DE HAVANA E DEPUTADO COMUNISTA: "A HIDROXICLOROQUINA É POTENTE CONTRA COVID-19 NOS ESTÁGIOS INICIAIS DA DOENÇA"

As autoridades de saúde em Cuba estão usando doses do medicamento antimalárico hidroxicloroquina para tratar eficazmente os pacientes com COVID-19 nos estágios iniciais da doença. “Usamos hidroxicloroquina no âmbito do protocolo de tratamento de pacientes com coronavírus”, disse o Dr. Agustín Lage Dávila, assessor do presidente da BioCubaFarma, diretor do Centro de Imunologia Molecular de Havana e deputado comunista por várias legislaturas na entrevista que publicamos abaixo neste vídeo (em inglês), da qual transcrevemos alguns trechos mais importantes que colocam abaixo a demonização do fármaco pela OMS, a Big Pharma e a esquerda domesticada!

Com uma das maiores proporções do mundo em termos de densidade de médicos, com 8,2 médicos por mil habitantes segundo o Banco Mundial, o Estado Operário Cubano tem se destacado como um dos países mais capazes do mundo no combate à mortal pandemia mesmo sem o uso da sua vascinas, que ainda estão em fases de teste.

“Estamos cientes das polêmicas em torno desse produto. Os médicos aqui, em sua maioria, têm uma boa opinião dos resultados que tem alcançado, desde que seja usado precocemente, em doses baixas e apenas em pacientes sem comorbidades, que podem ser complicadas pela hidroxicloroquina”, acrescentou Dávila.

O especialista disse que Cuba continuará usando a Hidroxicloroquina nos "pacientes ativos" que permanecem no país, embora "não seja o principal componente" do protocolo cubano.

Dávila enfatizou que a Hidroxicloroquina é apenas uma das várias drogas usadas no protocolo para tratar pacientes com coronavírus. Cinco outras drogas importantes que usam são exclusivas de Cuba.

O cientista é um assessor da empresa estatal BioCubaFarma, a organização cubana de biotecnologia e indústrias farmacêuticas, uma holding que dirige e coordena esforços nacionais no setor biofarmacêutico para a produção de medicamentos e equipamentos médicos, com 34 empresas e mais de 20.000 funcionários.

Os outros cinco medicamentos mencionados pelo Dr. Davila são o interferon alfa-2b humano recombinante, uma combinação de interferon alfa e interferon gama chamada HeberFERON, Biomodulina T, peptídeo CIGB-258 (Jusvinza) e o anticorpo monoclonal humanizado Itolizumab. Algumas dessas drogas já foram usadas com eficácia no tratamento de doenças tropicais transmitidas por mosquitos, dengue e câncer no passado.

O Centro de Biotecnologia Cubano, uma joint venture cubano-chinesa, começou a funcionar há três anos, e três joint ventures cubanas operam há muito tempo em três cidades chinesas diferentes, disse Dávila. 

Em 2019, um novo acordo foi assinado para aprofundar a cooperação em pesquisa e desenvolvimento sobre câncer e diferentes doenças cardiovasculares, entre outros estudos, que começaram em 2020 em uma instalação na província de Hunan, no sul da China.