CIRANDA FINANCEIRA DO NEGÓCIO TRILIONÁRIO DA BIG PHARMA: A
“OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA” DAS VACINAS PARA A COVID-19
A aliança Pfizer-BioNtech, pioneira com a Moderna das famosas vacinas de RNA contra a Covid-19, anunciou recentemente uma subida dos seus preços, instalando-se “a longo prazo” numa lógica clássica de mercado e também uma possível “terceira dose destinada a reforçar a eficácia” da vacina contra as atuais variantes: “É cada vez mais provável que seja necessária uma revacinação anual” declarou recentemente Franck D'Amelio, diretor financeiro da Pfizer. Em suma, o que a Pfizer anuncia, mas também, na sua esteira, a Moderna e a AstraZeneca (a nova vacina de RNA “reatualizada” para as novas variantes, misturas de vacinas, terceiras doses) é a confirmação da mal disfarçada estratégia lucrativa e da "obsolescência programada das vacinas" da Big Pharma para catapultar ainda mais seu negócio trilionário pelo mundo. É o reconhecimento implícito de que as primeiras gerações de vacinas elaboradas contra a Covid, careciam do tempo necessário para a maturação do conhecimento científico da evolução natural do vírus, suas principais cepas proteicas e possíveis mutações genéticas.
A Pfizer, a Moderna (vacinas a RNA "nova geração")
e a AstraZeneca (vacina recombinada que integra um gene do SARS-CoV-2)
apostaram num procedimento rápido e muito lucrativo, visto que não utiliza a
cultura in vitro do próprio vírus, baseia-se na única proteína de espículas
(spyke) versão 2020, e não prevê nenhuma das suas mutações ulteriores. As
vacinas norte-americanas são supostamente "eficazes a 99%" mas ficam
imediatamente obsoletas logo que surgem variantes de um vírus que foi modificado
em laboratório para sobreviver em condições adversar em todo o planeta
A vacina AstraZeneca não é a única a perder a eficácia
perante a variante "sul-africana" (a que se perfila como
"vaga" depois da variante "inglesa", na Europa):
investigadores da entidade sionista (que vacinou abundantemente com as vacinas
de ARN) estão em vias de demonstrar que a Pfizer, tal como a AstraZeneca,
também perde a sua eficácia com a variante "sul-africana" (e sem
dúvida com as seguintes…). Talvez o neguem e sem dúvida serão seguidos por
todos os promotores de bata branca duma "ciência positivista e
limpa", supostamente nunca parasitada pelos conflitos de interesse, mas
preparam-se para organizar uma nova vaga de vacinações perante esta
constatação.
A perda de eficácia para as novas mutações, que os nossos
"conselhos científicos" nos disseram ser impossíveis, ainda no ano
passado (quando o professor Raoult foi o único a avisar-nos duma sazonalidade
de variantes), é ao mesmo tempo uma visão reducionista e de curto prazo, típica
da investigação em países capitalistas e uma oportunidade financeira a cada
nova mutação.
O problema das vacinas de ARN para o contexto atual é
claramente a "simplicidade" da sua imunogenicidade: um só gene dá um
só tipo de anticorpo, quando as vacinas atenuadas (chinesa e sino-cubana [4] ou
recombinadas com vários genes (cubana e russa) resultam duma escolha de
poli-imunogenicidade otimizada na hipótese de formas de resistência
posteriores. Se uma molécula sofre uma mutação para resistir às pressões de
seleção mundiais que impomos ao vírus, é preciso que uma vacina provoque a
formação de anticorpos contra várias moléculas virais ao mesmo tempo.
A obsolescência programada capitalista das moléculas faz
parte da guerra comercial das gigantes farmacêuticas que vai sendo alimentada
pela pandemia orquestrada pelos grandes capitalistas para impor uma nova ordem
mundial do capital financeiro baseada no fascismo sanitário. Por isso, a agora
a cada ano, um nova leva de terror e vacinação está programada para manter a
humidade submissa as ordens do capital.