UM EMPRESÁRIO PARA VICE DE LULA: FORMAR A CHAPA DA CONCILIAÇÃO
DE CLASSES PARA IMPOR NO BRASIL A PAUTA DA GOVERNANÇA GLOBAL DO CAPITAL FINANCEIRO CONTRA OS TRABALHADORES
O senador Jaques Wagner aponta o caminho que será percorrido por Lula: “Pra mim sempre será poderoso o binômio operário-empresário que houve em 2002. Já em 2018 eu propus o nome do Josué, mas as coisas aconteceram de outra forma, e hoje ele está trabalhando para ser presidente da Fiesp. O Lula inevitavelmente vai buscar uma pessoa que seja complementar: como ele representa o social, vai buscar alguém que represente o empresarial”. Em resumo o PT busca um empresário para vice de Lula: o candidato da conciliação de classes para impor a pauta da governança global do capital financeiro. Até agora a mais desejada é Luiza Trajano, que vem se apresentando como benfeitora acima da luta de classes e defensora da política de "vacina para todos", tese patrocinada pela esquerda reformista que prega a conciliação e não a luta contra a burguesia e a Big Pharma. Não por acaso, PT já “namora” com a milionária para compor sua futura chapa presidencial em 2022.
"Lula já é de centro, ele é de centro-esquerda. É uma
injustiça querer contrapor um cara como o Lula ao atual presidente, um
contrassenso. Lula foi um conciliador. Quando foi que o Lula propôs a fissura
da sociedade brasileira?". Nesse embalo, o vice-presidente nacional do PT,
Washington Quaquá, afirmou, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que o
partido quer se “reconectar” com o setor produtivo e com o eleitor de centro.
Segundo ele, para que isso possa ser feito, a empresária Luiza Trajano, da rede
Magazine Luiza e do portal de compras Magalu, seria uma opção para ser
candidata a vice na chapa presidencial de 2022. "Eu acho uma super chapa: Lula/Luiza Trajano", disse Quaquá. "Precisamos nos reconectar com o empresariado que tem relação com
o mercado interno e com o eleitor de centro, para formar maioria, ganhar e
governar".
O nome de Trajano ou de um grande empresário para vice de Lula se encaixa como uma luva nessa estratégia "civilizatória" antenada com os planos da nova governança global capitalista para impor seu plano de terror sanitário contra os trabalhadores.