CORRUPÇÃO ESTATAL NOS CONTRATOS DA COVID-19: 2,2 BILHÕES DESVIADOS EM FRAUDE POR BOLSONARO E GOVERNADORES GENOCIDAS QUE DIZEM “DEFENDER A VIDA”
Compras de insumos e licitações de serviços para o suposto COVID-19 tornaram-se alvo de uma série de operações da Polícia Federal, que apurou casos corrupção, falha na entrega das contratações e irregularidades em preços envolvendo o Ministério da Saúde de Bolsonaro e os contratos bilionários da verbas do SUS gerenciadas no estados e municípios por governadores e prefeitos genocidas que se apresentam conicamente como defensores da vida! Os dados sobre as operações da Polícia Federal (PF) fazem parte de um balanço divulgado neste sábado (22). Ao todo, R$ 2,2 bilhões podem estar envolvidos em fraudes.
A primeira investigação policial aconteceu em 23 de abril de 2020. Desde então, somam-se a esta mais 76 operações, em 20 estados do Brasil. A PF apura possíveis irregularidades nos gastos destinados ao controle da pandemia. Vale lembrar que na CPI da Covid, a investigação sobre este assunto é uma das exigências da base governista. Em média, a Polícia Federal deflagrou seis operações por mês. As investigações envolvem a compra de respiradores, o superfaturamento de preços, a construção de hospitais de campanha, e os insumos comprados com dinheiro público que não foram entregues. Entre os estados que foram alvos de operações da PF, estão: Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Pará, Amapá, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Sergipe e Bahia.
As operações da PF não vão dar em nada, nas revela a farsa do mantra repetido freneticamente pelo consórcio da mídia corporativa, responsabilizando exclusivamente o governo Bolsonaro pelos mortos da pandemia. A Rede Globo e seu séquito não fazem nenhuma menção aos governadores estaduais e prefeitos, que receberam do STF a função de únicos mandatários de regras sanitárias durante a pandemia, cabendo simplesmente ao governo federal o envio de verbas, pelo SUS ou de forma suplementar direta. Também por razões óbvias, a PF não vai “investigar” nenhuma conduta das corporações privadas da saúde, e sequer os contratos bilionários que Bolsonaro firmou com a Big Pharma na compra de vacinas que muito pouco imunizam.
A mais recente operação do tipo ocorreu em 20 de abril. A
Polícia Federal cumpriu mandados de prisão contra cinco pessoas e 38 ordens de
busca e apreensão em uma missão chamada de Operação Contágio. As suspeitas são
de que os municípios de Hortolândia, no interior paulista, e Embu das Artes e
Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, tenham contratado uma organização
social (OS) sem capacidade técnica para prestação de serviços na área da saúde.Os
agentes federais apuram o desvio de recursos públicos a partir de informações
fornecidas pela Controladoria-Geral da União (CGU). Os contratos sob
investigação têm o valor total de mais de R$ 100 milhões.
Obviamente os verdadeiros genocidas do capital financeiro e
seus agentes estaduais e municipais passarão incólumes por qualquer
investigação no marco deste regime golpista, afinal os governadores cumpriram a
cartilha sanitária genocida ordenada pela OMS e Big Pharma.
Para além das “patetadas” de Bolsonaro foram os governadores
neoliberais quem de fato administraram na “ponta final” os bilhões de Reais despejados
na “chuva de dinheiro” (emprestado pelo rentismo para estourar a dívida
pública) para debelar a pandemia, que por razões óbvias não é de interesse da
burguesia e seus gerentes estatais que acabe tão cedo. São o conjunto dos
“gestores” estatais e os grandes laboratórios que lhe pagam goras comissões que
sairão bilionários com o surgimento do coronavírus. Que setores da economia
capitalista foram exponencialmente beneficiados com a pandemia, será que estas
corporações querem realmente acabar com o coronavírus, que segundo os idiotas
úteis estão tendo prejuízos com a quarentena global? Essas questões realmente
nenhuma investigação da PF irá responder!