NOVO VASSALO DA CASA BRANCA: LULA FAZ RASGADOS ELOGIOS A BINDEN E PEDE “MAIS” AÇÃO IMPERIALISTA NA AMÉRICA LATINA
Lula voltou a fazer rasgados elogios a Biden um dia após o carniceiro imperialista apoiar o massacre do povo palestino pelo enclave sionista. O petista vassalo declarou “Sinceramente, acredito que o Biden está fazendo um bom trabalho para os EUA. Acredito que ele tem que se abrir um pouco mais, porém, para a América Latina e América do Sul, porque os presidentes dos EUA, eles se esquecem da América Latina”. Lula só “esquece” de dizer que os interesses que Biden defende no Brasil e na América Latina são os interesses dos grandes grupos econômicos capitalistas, da Big Pharma e do controle do nossas riquezas naturais pelos grandes monopólios! Com essa declaração Lula defende que os EUA atuem “mais” em nossa região, estabelecendo parcerias com a uma futura gestão da Frente Popular no Palácio do Planalto, o que significa ampliar a dominação econômica e política ianque em nosso continente. Trata-se de colocar um futuro governo petista a serviço da nova ordem mundial da governança global do capital financeiro, uma orquestração que Biden é peça fundamental. A fala de Lula se assemelha a máxima sabuja “O que é bom para os EUA é bom para o Brasil” proclamada pelo primeiro embaixador brasileiro em Washington, depois do golpe de 64, Juracy Magalhães. Hoje o fascismo sanitário representado por Biden tem o apoio de Lula que deseja ser um peão da Casa Branca em nosso país!
Lula sabe que importantes setores da burguesia nacional e do
golpismo mais “sofisticado” captaram bem os sinais emitidos pela nova gerência
da Casa Branca na direção de resgatá-lo para o jogo político das próximas
eleições presidenciais. A nota emitida pelo ex-presidente foi no sentido da
vigorosa defesa da Nova Ordem Sanitária do Imperialismo. O “sinal verde” do
imperialismo à Lula, operado pela via do STF (um apêndice de Washington), tem
por objetivo “cancelar” o presidente neofascista Bolsonaro, elemento
considerado “indesejável” a governança global do capital financeiro na senda de
promover o Grande Reset da economia capitalista.
O pestista tem claro que a orientação política geral do imperialismo ianque para o Brasil é isolar Bolsonaro e Moro (lixo já descartado do entulho golpista), colocando-o novamente no jogo eleitoral. Entretanto esta “jogada” no tabuleiro do xadrez político, ainda está muito longe de significar uma decisão do imperialismo em reempossar Lula no Planalto.
Corresponde no momento ao início de uma ação mais enérgica da governança do capital financeiro indicando que não aceitarão mais um mandato do presidente neofascista, repetindo desta forma o caminho já trilhado nos EUA. O PT e seu arco de apêndices (PSOL, PCdoB, PSOL, PCO e PSTU) agora tem a função principal da contenção do movimento de massas diante da profunda crise capitalista, que tem a pandemia como uma tentativa de “escape” para o Grande Reset da economia. Porém isso não significa que o rentismo internacional tenha se inclinado para uma vitória de Lula em 2022.
Quando a elite financeira chegar a uma decisão consensual sobre quem “coroar” nas próximas eleições (assim como optaram por Bolsonaro em 2018), muito provavelmente o PT será novamente colocado em segundo, assumindo somente uma pequena parcela na gerência do Estado capitalista, enfim mantendo sua estratégia posição de “camisa de força” do movimento de massas.
Em resumo, a jogada do imperialismo não deixa dúvidas que se
trata de mais um lance no tabuleiro do xadrez político da conjuntura nacional,
onde o comando geral é “cercar e sangrar” (agora até utilizando Lula) o gerente
neofascista do Planalto, “elegendo” Bolsonaro como a representação do “satanás
no Brasil”, enquanto os maiores genocidas da governança global do capital
financeiro, vão promovendo o Grande Reset da economia capitalista, tentado
evitar a rebelião popular diante do colapso do atual modo de produção da
burguesia.
Na verdade é a governança do rentismo internacional a maior criminosa do planeta, inflando uma “oportuna” pandemia para eliminar uma parte da população considerada “não produtiva”, negando aos mais necessitados e infectados a possibilidade de tratamento preventivo contra a Covid. Estes abutres da Big Pharma e mídia corporativa são os genuínos negacionistas!