PSOL COPIA BOLSONARO: EDMILSON RODRIGUES, ALIADO DO MAFIOSO HÉLDER BARBALHO (MDB), VAI IMPOR REFORMA NEOLIBERAL DA PREVIDÊNCIA E ARROCHO SALARIAL AOS SERVIDORES PÚBLICOS DE BELÉM
O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL), pretende adotar as mesmas justificativas e critérios utilizados pelo governo Bolsonaro para negar reajustes salariais e aumentar a contribuição previdenciária, diminuindo ainda mais os rendimentos salariais dos servidores públicos ativos e inativos de Belém. Representantes da prefeitura de Belém reuniram-se com os sindicatos da categoria do funcionalismo municipal neste dia 21.05 e anunciaram um “Pacote de Maldades” que inclui congelamento de salários e aumento da alíquota previdenciária de 11% para 14%. É o PSOL aplicando a reforma neoliberal da previdência de Bolsonaro e atacando os servidores públicos, se apresentando como gestor exemplar a serviço do capital, tendo inclusive como aliado nessa ofensiva o governador mafioso do Pará, Hélder Barbalho (MDB).
A Secretária Municipal de Administração, Jurandir Novaes, junto com a presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Belém – IPMB, Edna D’Araújo e o presidente do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Município de Belém (IASB), Francisco Cavalcante, foram escalados pelo prefeito Edmilson Rodrigues para informar aos servidores, a pior notícia que poderiam receber: Não haverá reajuste salarial e nem sequer de equiparação com o salário mínimo e para piorar, a atual gestão manterá a proposta previdenciária apresentada pelo ex-prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB), baseada na Reforma neoliberal da Previdência.
Os assessores do
prefeito negaram todas as reivindicações apresentadas pelos representantes de
sindicatos dos servidores municipais.
Este é o terceiro mandato de Edmilson Rodrigues, dois pelo
PT e agora pelo PSOL, eleito em uma frente ampla que foi do MDB, PCdoB e partidos
da direita. Na capital paraense Edmilson Rodrigues, ex-prefeito por duas
gestões burguesas, foi eleito por uma frente onde além do PSOL, contou com a
participação do PT, PDT, PCdoB, Rede, PCB e UP, sendo aliado do governador Helder Baralho.
Em nota de repúdio publicada pelo Fórum de Entidades de
Belém, formado por entidades sindicais presentes na reunião com parte da cúpula
da prefeitura de Belém, informa que “a secretária da SEMAD anunciou que não há
como dar a equiparação salarial e também não deu resposta concreta sobre o
ticket-alimentação e ainda anunciou que vai aumentar a alíquota da previdência
destes servidores de 11% para 14%”.
É preciso convocar a greve geral da categoria nas assembleias do servidores marcadas para a semana que vem, superando a política de colaborção de classes das direções sindicais controladas pelo PT e PSOL.
