quinta-feira, 27 de maio de 2021

GOVERNO CHINÊS SOLICITA QUE A OMS INVESTIGUE LABORATÓRIO MILITAR DE FORT DETRICK: ORIGEM DA COVID ESTÁ NA BASE DA GUERRA HÍBRIDA PROMOVIDA PELO DEEP STATE DO IMPERIALISMO IANQUE

Como vínhamos há mais de um ano, desde as pequenas forças da LBI, denunciando o Deep State ianque pela promoção criminosa da pandemia do coronavírus, enquanto que a Casa Branca impulsionava a sórdida campanha contra a China, responsabilizando o governo do Partido Comunista por espalhar o patógeno no mundo para tirar proveito econômico da crise sanitária. Mas a verdade é que foi o capital financeiro (rentismo), com sede em Wall Street, o principal beneficiado pela quarentena global. Se o PIB chinês continua crescendo é por conta da imensa força de trabalho que possui o país, já nos EUA onde há retração dos índices econômicos, a banca financeira que domina o mundo inteiro não para de ampliar exponencialmente seu capital com a pandemia. Diante da insistência do novo gerente Democrata da Casa Branca em dar continuidade à campanha racista e difamatória contra a China, o presidente Xi Jinping, após muita vacilação política resolveu agir e colocar as cartas na mesa: Investiguem Fort Detrick...

Agora a China solicitou que o biolaboratório militar de Fort Detrick, o principal centro do Pentágono de pesquisas sobre vírus e guerra bacteriológica, seja submetido a uma investigação sobre a origem do coronavírus conduzida pela OMS. O governo Xi Jinping denunciou que o Democrata Biden maquiou e retomou ‘teorias racistas’ sobre Wuhan, iniciadas pelo neofascista Trump."Quantos segredos estão escondidos no laboratório de Fort Detrick dos EUA e outros biolabs no exterior do resto do mundo? Qual é a verdade sobre os surtos de doenças respiratórias no norte da Virgínia em julho de 2019 e o cigarro eletrônico, ou vapor, associado ao Surto de lesão pulmonar (EVALI) em Wisconsin? Os EUA devem uma explicação ao mundo”, afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (27/05). O porta-voz da diplomacia chinesa também denunciou a retomada, no governo Biden, da campanha racista para atribuir a pandemia ao “vírus chinês”, agora sob uma roupagem ainda mais cínica. Os EUA não têm interesse em conduzir um estudo científico das origens da Covid-19 e tentam camuflar a investigação, afirmou Zhao, após o anúncio de que Biden encarregou a CIA de dizer de onde o coronavírus emergiu, um factóide a serviço da Casa Branca. “O objetivo deles é usar a pandemia para estigmatizar, promover manipulação política e transferir a culpa”, denunciou o porta-voz. Assim, na véspera da abertura da 74ª Assembleia Mundial da Saúde, o órgão máximo da OMS, o Wall Street Journal publicou, citando como fonte (anônima) ‘os serviços de inteligência dos EUA’, isto é, a CIA, que haveria ‘novos elementos’ sobre o laboratório de virologia de Wuhan – “três cientistas” teriam sofrido “doenças respiratórias” em novembro de 2019. O que já foi negado pelo governo chinês.

Uma missão supostamente independente montada pela OMS, composta por pesquisadores de vários países, depois de uma investigação de quatro semanas in loco em Wuhan e escrutínio dos cientistas e procedimentos do laboratório de virologia, concluiu como “extremamente improvável” que o início da pandemia tivesse como explicação o “vazamento do biolab” chinês, e considerou que o vírus deve ter passado de um animal hospedeiro após contato com humanos. Uma tese claramente favorável para “livrar a cara” do Deep State ianque, divulgando a “ingênua” versão do vírus do morcego.

Três dias após a divulgação do press-release da CIA pelo WSJ, o presidente Joe Biden anunciou que estava dando “90 dias” aos serviços de inteligência norte-americanos para “descobrirem de onde veio o vírus”. Em paralelo, na Assembleia Mundial da Saúde, em vídeo o ministro da Saúde de Biden pediu uma “investigação de fase dois” sobre a origem do vírus, alegando que “faltava transparência” à investigação e que a equipe de especialistas da OMS não teria “independência”. Em resumo o imperialismo não quer somente que a tal Comissão isente a CIA e o Pentágono do crime global, exige que acuse a China pela pandemia.

O laboratório de Fort Detrick foi abruptamente fechado em agosto de 2019, por violações da biossegurança, como registrou The New York Times. Coincidentemente, surgiram os até aqui inexplicados surtos de doenças respiratórias nos EUA registrados no meio de 2019, a que o diplomata chinês se referiu.

O biolab de Fort Detrick só retomou plenamente as atividades em março de 2020, oito meses depois. Na época do fechamento foram alegados dois episódios de vazamento, os virologistas do Pentágono estudavam os vírus do ebola, da varíola, da encefalite equina venezuelana e outros perigosos patógenos. Pesquisadores chineses consideraram ridícula e arrogante a pretensão de que seja a CIA, com sua reputação tóxica de crimes hediondos contra a humanidade e falcatruas políticas, que decida sobre o mérito da questão científica de como a pandemia se originou.

“Por que alguém confiaria nos resultados de uma investigação conduzida por tais agências de inteligência não confiáveis?”, questionou o porta-voz Zhao. O diplomata lembrou do famoso vídeo de 2019 em que o então secretário de Estado Mike Pompeo, se gabou dos bons tempos como diretor da CIA. “Nós mentimos, trapaceamos, roubamos … Tivemos cursos de treinamento inteiros”, rememorou, em um ato público na Texas University. E a rede de biolaboratórios do Pentágono vai muito além de Fort Detrick, com cerca de duzentas dependências, boa parte delas na Ásia e Europa oriental. “Como as agências de inteligência poderiam descobrir uma questão científica tão importante em 90 dias?”, disse ao jornal Global Times o pesquisador da Academia Chinesa de Ciências Sociais, Lü Xiang. “Rastrear as origens do vírus é apenas mais uma arma para os EUA realizarem ataques violentos contra a China, além dos relacionados a Xinjiang e Hong Kong”, acrescentou.

Dirigir-se à ‘comunidade de inteligência’ em vez de aos profissionais científicos mostra que os EUA estão buscando encobrir a origem terrorista da pandemia global. A última vez que a ‘comunidade de inteligência’ norte-americana ousou fazer uma afirmação desse calibre foi na invasão do Iraque. O que ficou estampado na famosa cena do então secretário de Estado Colin Power, no Conselho de Segurança da ONU, com um vidrinho de ‘antraz’ na mão, a ‘prova’ das armas de destruição em massa do Iraque inexistentes. Talvez dessa feita a CIA queira se candidatar ao Prêmio Nobel do cretinismo. A China não se opõe a uma investigação de segunda fase da OMS, inclusive a considera necessária, mas deve ser uma investigação global, ao invés de uma que se concentre apenas em Wuhan, China. O que Washington tenta impor é uma presunção de culpa que antecede a investigação, que só serviria para atender às necessidades da burguesia norte-americana, de contenção econômica da China.