GOVERNO CHINÊS SOLICITA QUE A OMS INVESTIGUE LABORATÓRIO MILITAR DE FORT DETRICK: ORIGEM DA COVID ESTÁ NA BASE DA GUERRA HÍBRIDA PROMOVIDA PELO DEEP STATE DO IMPERIALISMO IANQUE
Como vínhamos há mais de um ano, desde as pequenas forças da LBI, denunciando o Deep State ianque pela promoção criminosa da pandemia do coronavírus, enquanto que a Casa Branca impulsionava a sórdida campanha contra a China, responsabilizando o governo do Partido Comunista por espalhar o patógeno no mundo para tirar proveito econômico da crise sanitária. Mas a verdade é que foi o capital financeiro (rentismo), com sede em Wall Street, o principal beneficiado pela quarentena global. Se o PIB chinês continua crescendo é por conta da imensa força de trabalho que possui o país, já nos EUA onde há retração dos índices econômicos, a banca financeira que domina o mundo inteiro não para de ampliar exponencialmente seu capital com a pandemia. Diante da insistência do novo gerente Democrata da Casa Branca em dar continuidade à campanha racista e difamatória contra a China, o presidente Xi Jinping, após muita vacilação política resolveu agir e colocar as cartas na mesa: Investiguem Fort Detrick...
Agora a China solicitou que o biolaboratório militar de Fort
Detrick, o principal centro do Pentágono de pesquisas sobre vírus e guerra
bacteriológica, seja submetido a uma investigação sobre a origem do coronavírus
conduzida pela OMS. O governo Xi Jinping denunciou que o Democrata Biden
maquiou e retomou ‘teorias racistas’ sobre Wuhan, iniciadas pelo neofascista
Trump."Quantos segredos estão escondidos no laboratório de Fort Detrick dos EUA
e outros biolabs no exterior do resto do mundo? Qual é a verdade sobre os
surtos de doenças respiratórias no norte da Virgínia em julho de 2019 e o
cigarro eletrônico, ou vapor, associado ao Surto de lesão pulmonar (EVALI) em
Wisconsin? Os EUA devem uma explicação ao mundo”, afirmou o porta-voz do
Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, em coletiva de
imprensa nesta quinta-feira (27/05). O porta-voz da diplomacia chinesa também
denunciou a retomada, no governo Biden, da campanha racista para atribuir a
pandemia ao “vírus chinês”, agora sob uma roupagem ainda mais cínica. Os EUA não
têm interesse em conduzir um estudo científico das origens da Covid-19 e tentam
camuflar a investigação, afirmou Zhao, após o anúncio de que Biden encarregou a
CIA de dizer de onde o coronavírus emergiu, um factóide a serviço da Casa
Branca. “O objetivo deles é usar a pandemia para estigmatizar, promover
manipulação política e transferir a culpa”, denunciou o porta-voz. Assim, na
véspera da abertura da 74ª Assembleia Mundial da Saúde, o órgão máximo da OMS,
o Wall Street Journal publicou, citando como fonte (anônima) ‘os serviços de
inteligência dos EUA’, isto é, a CIA, que haveria ‘novos elementos’ sobre o
laboratório de virologia de Wuhan – “três cientistas” teriam sofrido “doenças
respiratórias” em novembro de 2019. O que já foi negado pelo governo chinês.
Uma missão supostamente independente montada pela OMS,
composta por pesquisadores de vários países, depois de uma investigação de
quatro semanas in loco em Wuhan e escrutínio dos cientistas e procedimentos do
laboratório de virologia, concluiu como “extremamente improvável” que o início
da pandemia tivesse como explicação o “vazamento do biolab” chinês, e
considerou que o vírus deve ter passado de um animal hospedeiro após contato
com humanos. Uma tese claramente favorável para “livrar a cara” do Deep State
ianque, divulgando a “ingênua” versão do vírus do morcego.
Três dias após a divulgação do press-release da CIA pelo
WSJ, o presidente Joe Biden anunciou que estava dando “90 dias” aos serviços de
inteligência norte-americanos para “descobrirem de onde veio o vírus”. Em
paralelo, na Assembleia Mundial da Saúde, em vídeo o ministro da Saúde de Biden
pediu uma “investigação de fase dois” sobre a origem do vírus, alegando que
“faltava transparência” à investigação e que a equipe de especialistas da OMS não
teria “independência”. Em resumo o imperialismo não quer somente que a tal
Comissão isente a CIA e o Pentágono do crime global, exige que acuse a China
pela pandemia.
O laboratório de Fort Detrick foi abruptamente fechado em
agosto de 2019, por violações da biossegurança, como registrou The New York
Times. Coincidentemente, surgiram os até aqui inexplicados surtos de doenças
respiratórias nos EUA registrados no meio de 2019, a que o diplomata chinês se
referiu.
O biolab de Fort Detrick só retomou plenamente as atividades
em março de 2020, oito meses depois. Na época do fechamento foram alegados dois
episódios de vazamento, os virologistas do Pentágono estudavam os vírus do
ebola, da varíola, da encefalite equina venezuelana e outros perigosos
patógenos. Pesquisadores chineses consideraram ridícula e arrogante a pretensão
de que seja a CIA, com sua reputação tóxica de crimes hediondos contra a
humanidade e falcatruas políticas, que decida sobre o mérito da questão
científica de como a pandemia se originou.
“Por que alguém confiaria nos resultados de uma investigação
conduzida por tais agências de inteligência não confiáveis?”, questionou o
porta-voz Zhao. O diplomata lembrou do famoso vídeo de 2019 em que o então
secretário de Estado Mike Pompeo, se gabou dos bons tempos como diretor da CIA.
“Nós mentimos, trapaceamos, roubamos … Tivemos cursos de treinamento inteiros”,
rememorou, em um ato público na Texas University. E a rede de biolaboratórios
do Pentágono vai muito além de Fort Detrick, com cerca de duzentas
dependências, boa parte delas na Ásia e Europa oriental. “Como as agências de
inteligência poderiam descobrir uma questão científica tão importante em 90
dias?”, disse ao jornal Global Times o pesquisador da Academia Chinesa de
Ciências Sociais, Lü Xiang. “Rastrear as origens do vírus é apenas mais uma
arma para os EUA realizarem ataques violentos contra a China, além dos
relacionados a Xinjiang e Hong Kong”, acrescentou.
Dirigir-se à ‘comunidade de inteligência’ em vez de aos
profissionais científicos mostra que os EUA estão buscando encobrir a origem
terrorista da pandemia global. A última vez que a ‘comunidade de inteligência’
norte-americana ousou fazer uma afirmação desse calibre foi na invasão do
Iraque. O que ficou estampado na famosa cena do então secretário de Estado
Colin Power, no Conselho de Segurança da ONU, com um vidrinho de ‘antraz’ na
mão, a ‘prova’ das armas de destruição em massa do Iraque inexistentes. Talvez
dessa feita a CIA queira se candidatar ao Prêmio Nobel do cretinismo. A China não
se opõe a uma investigação de segunda fase da OMS, inclusive a considera
necessária, mas deve ser uma investigação global, ao invés de uma que se
concentre apenas em Wuhan, China. O que Washington tenta impor é uma presunção
de culpa que antecede a investigação, que só serviria para atender às
necessidades da burguesia norte-americana, de contenção econômica da China.