FORA O IMPERIALSIMO DA ÁFRICA! NÃO AO ENVIO DE TROPAS MILITARES DA UNIÃO EUROPÉIA PARA MOÇAMBIQUE!
A União Europeia anunciou que planeja enviar tropas militares “o mais rápido possível” para o Moçambique sob o pretexto de “combater grupos extremistas armados”. Esses movimentos locais na África têm ganhado força entre a população muçulmana desde 2017. Eles são alimentados pela justa ira à exploração e deslocamento de pessoas que os projetos de gás natural liquefeito (GNL) e extração de rubis por corporações multinacionais ocidentais, como a Total Francesa. No fim de abril, transnacional confirmou ter suspendido os trabalhos em um enorme projeto de gás de US$ 20 bilhões (aproximadamente R$ 109 bilhões) no norte de Moçambique, após o último ataque jihadista a uma cidade próxima ao empreendimento no mês passado.
Depois de recentes notícias alertarem que os atrasos nos enormes projetos de GNL em Cabo Delgado, no Moçambique, possam causar déficits globais para grandes empresas capitalistas, a União Europeia e Portugal falaram sobre o envio de tropas para combater a crescente insurgência perto dos locais de extração de GNL. Em resposta devemos levantar a bandeira internacionalista de “Fora o imperialismo da África! Não ao envio de tropas militares da União Europeia para o Moçambique!”
Nesta quinta-feira (06.05), Josep Borrell, alto
representante para a Política Externa e Segurança da União Europeia, declarou
após a cúpula do G7 em Londres que a União Europeia está planejando enviar uma
missão de treinamento militar a Moçambique “o mais rápido possível”: “Se não
formos capazes de enviar a missão até o final deste ano, eu não consideraria
isso como um bom resultado. Espero que o façamos antes” e acrescentou “Portugal
já ofereceu metade dos efetivos e enviou instrutores militares, mas isso tem de
ser considerado como um avanço a integrar em uma missão de treinamento da União
Europeia se chegarmos a um acordo. Eu acho que é bom ter a capacidade de
intervir imediatamente se você realmente quer ser uma potência geopolítica.
Devemos ser capazes de agir tão rapidamente quanto necessário”.
Lutemos por construir uma alternativa revolucionária a ação
das tropas da EU na África, a tarefa de superar os grupos islâmicos na região é
dos trabalhadores em luta pela sua libertação do imperialismo e dos governos
capachos locais! As raposas imperialistas e seus lacaios querems explorar o gás natural e as riquezas minerais de Moçambique e os demais países africanos, devemos nos opor a intervenção imperialista que usa o pretexto do combate aos grupos terroristas para impor seu neocolonialismo na região!