RECHAÇAR AS SANÇÕES IMPERIALISTAS CONTRA A BIELORÚSSIA: EM DEFESA DE SUA SOBERANIA NACIONAL! NÃO A INGERÊNCIA DA UNIÃO EUROPÉIA E DOS EUA!
Neste final de smana a Rússia e outras ex-repúblicas soviéticas afirmam que ajudarão Bielorússia caso o bloco europeu imponha sanções contra Minsk, usando como pretexto a realização de uma investigação do incidente com o voo da Ryanair. Moscou defenderá e ajudará o governo Lukashenko se a União Europeia (UE) impuser sanções econômicas contra Minsk, disse o diretor do Departamento de Cooperação Econômica do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Dmitry Birichevsky: “Penso que defenderemos nosso parceiro Belarus, ajudaremos nossos aliados. Aquilo que o Ocidente inventa contra Belarus provoca emoções completamente negativas. Porque antes de tudo é preciso realizar uma investigação do que se passou e só depois pensar como reagir, e não fazer declarações apressadas”, disse Birichevsky.
Em 23 de maio, um voo da Ryanair viajando de Atenas, capital da Grécia, para Vilnius, capital da Lituânia, fez um pouso de emergência devido a uma ameaça de bomba, que mais tarde se revelou falsa. O Ministério do Interior de Belarus confirmou que a bordo estava Roman Protasevich, que fundou um canal do Telegram designado como opositor de direita do governo Minsk. A prisão foi rechaçada pela União Europeia e a OTAN que acusaram o governo da Bielorússia de ter sequestrado o avião e montado uma farsa em torno da ameaça de bomba para detê-lo. Frente a essas provocações dizemos: Não ao cerco imperialista contra a Bielorússia! Em defesa de sua soberania nacional e pelo direito a se defender das provocações da OTAN!
A Bielorússia é a bola da vez da reacionária ofensiva do
imperialismo, que tomou grande impulso com a derrubada do regime Kadaffi pela
OTAN, tendo Lukashenko como o “adversário” indesejado a ser removido do
governo, mas no fundo tendo como alvo o próprio Putin no Kremlin! Somente
genuínos trotskistas que não se deixaram levar pelo canto de sereia
“humanitário” imperialista, que se mantêm firmes na luta para que os povos
oprimidos assumam o controle dos recursos energéticos do planeta, pela expulsão
dos abutres multinacionais e expropriação do conjunto das burguesias mafiosas,
terão autoridade suficiente perante as massas ucranianas, bielorussas,
georgianas, ossetas e russas para conduzir a luta estratégica por uma Federação
de repúblicas socialistas e soviéticas livres, fundadas por novas revoluções
bolcheviques.